O ministro de Assuntos Exteriores do Catar, Khaled al-Attiyah, assegurou nesta quarta-feira, 3, que nem mesmo a renúncia de Joseph Blatter e os escândalos recentes envolvendo a Fifa farão o país perder a Copa do Mundo de 2022. Aos olhos do político, a decisão não seria justa com o país. “Não seria justo, pois nós merecíamos ter sido escolhidos, pois tínhamos as melhores cartas”, argumentou.
Khaled al-Attiyah afirmou que a Copa do Mundo será um divisor de águas para o país. E, de acordo com ele, a região será vista de outra maneira pelo mundo após a realização do torneio de 2022. “O Catar sofreu críticas quando ganhou o direito de ser a primeira sede do torneio no Oriente Médio. Mas, apesar de tudo, queremos usar o Mundial como uma plataforma para destruir todos os preconceitos e equívocos contra o nosso país, além de deixar um legado duradouro para o Catar e toda a região do Oriente Médio”, declarou.
o governo do Catar nega veementemente qualquer morte envolvendo trabalhadores durante as obras dos novos estádios e infraestrutura necessária para o país asiático receber o Mundial. “Um artigo no Washington Post, em 27 de maio (O custo humano da corrupção na Fifa), afirma que até 4.000 trabalhadores podem morrer durante as obras para a Copa do Mundo de 2022, e que 1.200 já perderam as suas vidas. Isso é uma mentira completa. De fato, depois de 5 milhões de horas de trabalho, nenhuma vida foi perdida. Nenhuma”, reforça o comunicado.
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A investigação da Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) sobre a suposta corrupção na Fifa inclui a análise de como a entidade reguladora do futebol mundial concedeu a Copa do Mundo de 2018 à Rússia e o torneio de 2022 ao Catar, declarou um agente da lei norte-americano.
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