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Governo adia para janeiro votação do pacote de reformas

Diante da pressão social e da falta de apoio de deputados, mesmo da base, o governo do Estado decidiu adiar para o início do ano que vem a votação da maior parte dos projetos que compõem o pacote de reformas. Das oito propostas – sendo uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e sete Projetos de Lei (PL) –, apenas uma vai ser posta em votação nesta terça-feira, 17.

O Projeto de Lei Complementar 503, que deve ir para análise do plenário da Assembleia Legislativa nesta terça, modifica as alíquotas de contribuição previdenciária dos servidores do Estado, ativos e inativos.

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Apesar do adiamento de parte da votação, a proposta de reforma ainda motiva mobilizações. Centenas de servidores, entre professores e policiais militares, devem participar de atos de protesto em Porto Alegre neste dia 17. As principais críticas estão ligadas aos novos regimes de previdência e às mudanças que instituem novos planos de carreira ao funcionalismo.

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Conforme o 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, estima-se que 80% dos professores estaduais da região do Vale do Rio Pardo ainda estão mobilizados e em greve. Em Santa Cruz do Sul, a paralisação, conforme a categoria, alcança 100% das escolas e vai mobilizar 400 professores rumo à Capital.

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Além disso, cinco ônibus sairão do Vale do Rio Pardo, com aproximadamente 250 policiais. Junto aos professores, a categoria também quer evitar a aprovação do pacote de mudanças do governo do Estado.

Leia mais na edição desta terça-feira do jornal Gazeta do Sul.

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