Das três regiões classificadas preliminarmente com risco epidemiológico alto, apenas uma ficou com bandeira vermelha na 25ª semana do modelo de Distanciamento Controlado. Trata-se da região de Cruz Alta, que apresentou piora em alguns indicadores na semana passada, entre eles a elevação no número de hospitalizações para Covid-19 e de pacientes em leitos de UTI. A região não encaminhou recurso ao governo do Estado.
A divulgação foi feita após avaliação pelo Gabinete de Crise na tarde desta segunda-feira, 26, que aceitou os pedidos de reconsideração apresentados pelas regiões de Ijuí e Santo Ângelo, que permanecem, portanto, em bandeira laranja, junto com as outras 18 regiões previamente classificadas com risco médio. A vigência das bandeiras da 25ª rodada começa ao primeiro minuto desta terça-feira, 27, e se encerra às 23h59 de segunda-feira, 2. A região de Santa Cruz do Sul segue em bandeira laranja.
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Embora reconheçam o agravamento em alguns indicadores, os recursos das duas associações regionais coincidem no argumento de que as regiões de Santo Ângelo e de Ijuí apresentavam, na última quinta-feira, uma ocupação de leitos de UTI abaixo da média estadual, estando a macrorregião missioneira numa situação que as entidades apontam como confortável.
Dessa forma, o mapa do Rio Grande do Sul volta a ter bandeira vermelha depois de duas semanas consecutivas e nenhuma amarela – que havia também duas rodadas atrás. As bandeiras amarelas (risco epidemiológico baixo) nas regiões de Bagé, Cachoeira do Sul e Palmeira das Missões deram lugar, novamente, a bandeiras laranjas (risco médio).
Mesmo Cruz Alta ficando com bandeira vermelha, a região está entre as 18 regiões que aderiram ao sistema de cogestão do Distanciamento Controlado. Com isso, pode adotar regras do nível laranja. As outras 17 regiões classificadas em laranja que estão em cogestão podem adotar protocolos de bandeira amarela. Das 21 regiões Covid, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não aderiram ao sistema compartilhado.
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