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Governador divulga protocolos para a volta às aulas presenciais

Planejada e discutida internamente há cerca de cinco meses, a retomada das atividades presenciais nas escolas da rede pública estadual está prevista para iniciar na próxima terça-feira, 20 de outubro. As orientações e os protocolos a serem seguidos por pais, alunos e servidores foram apresentadas na tarde desta quarta-feira, 14, pelo governador Eduardo Leite e pelos secretários Faisal Karam (Educação) e Arita Bergmann (Saúde), em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

“Nossos dados mostram claramente que o Rio Grande do Sul já atravessou o pior momento e vive uma situação mais controlada, com a população consciente dos cuidados que devem ser tomados e, portanto, podemos dar passos importantes na retomada das atividades”, disse o governador. “Muitas escolas privadas já retornaram, e esse retorno se demonstrou seguro, sem intercorrências, sem problemas. O governo do Estado, que fez todo o dever de casa para permitir um retorno seguro, está promovendo a retomada na próxima semana.”

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As escolas são obrigadas a seguir a portaria conjunta 01/2020, de 8 de junho, elaborada pelas secretarias da Saúde e da Educação. O Estado também definiu regras para o transporte escolar, para os refeitórios e para as salas de aula, com distanciamento mínimo entre os alunos, uso de máscara e máximo de 50% de alunos em sala de aula (sempre nos mesmos grupos para facilitar o rastreamento de contactantes, em caso de caso positivo).

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“Retomar o ensino presencial é importante para assegurar o direito à aprendizagem, prover atenção e assistência e evitar abandono e evasão. Esse longo período sem aulas presenciais acaba desestimulando parcela significativa dos nossos alunos e comprometendo a aprendizagem. Se nos resignarmos, estaremos deixando de cumprir esse importante papel do Estado”, destacou Leite.

Assista à live do governo sobre a volta às aulas presenciais:

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O Estado investiu R$ 270 milhões na compra de equipamentos de segurança e de proteção para garantir o retorno seguro às escolas. Do montante, R$ 15,3 milhões foram destinados à compra de equipamentos de proteção individual (EPIs); 9,8 mil termômetros infravermelhos; 328 mil máscaras infantis; 1,9 milhão de máscaras infanto-juvenis; e 1,3 milhão de máscaras adultos.

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“Educação é essencial, é prioridade e devemos garantir o retorno gradual e seguro, do ponto de vista sanitário. Vemos uma estabilidade e estamos em fase de declínio de disseminação da doença, mas todo cuidado é pouco. Nossa portaria conjunta, entre a Educação e a Saúde, estabeleceu todas as orientações para que as escolas pudessem se preparar para esse retorno, e o governo do Estado também se preparou, ampliando a rede de testagem para garantirmos que o diagnóstico de pessoas sintomáticas seja feito o mais rápido possível”, disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Vale lembrar que o retorno dos alunos não é obrigatório – pais e responsáveis podem decidir se querem que seus filhos vão à escola. Inicialmente, será priorizado o retorno presencial para alunos com dificuldade de aprendizado ou de acesso ao conteúdo oferecido pela plataforma Google Sala de Aula.

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“O Estado se preparou muito para isso, com muitos encontros e reuniões, para definir de que forma voltaríamos. Nada foi construído de forma aleatória, foram praticamente cinco meses de reuniões e de amplas discussões. Estamos atendendo a maioria dos nossos alunos, mas a dita minoria não pode ser perdida, e é isso que queremos resgatar daqui para frente, para avaliarmos o que foi aprendido e montarmos um plano de recuperação para 2021. Não estamos voltando porque queremos, e sim porque é uma necessidade com relação aos nossos alunos com dificuldade de aprendizado ou de acesso ao ensino remoto”, destacou o secretário da Educação, Faisal Karam.

O modelo de ensino, no entanto, permanecerá sendo híbrido, ou seja, com ensino remoto, e todos os alunos deverão acompanhar a distribuição de conteúdo e de atividades na plataforma Google Classroom, mesmo aqueles que optarem por ir à escola. Professores e funcionários que não pertençam ao grupo de risco, no entanto, são obrigados a retornar ao trabalho presencial.

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