Governador alerta que pessoas não voltem para áreas de risco

Em vídeo de atualização da situação das chuvas no RS, o governador Eduardo Leite alertou para que pessoas que moram em áreas de risco não voltem para suas casas. A previsão para os próximos dias é de chuva, que pode ultrapassar 200 milímetros no Estado, incluindo a região dos Vales.

Leite disse que para entender quais locais são de segurança na cidade, é necessário buscar autoridades dos municípios, como prefeituras e a Defesa Civil local. “É estar longe da área que pode sofrer alagamento, se afastar ainda mais para além do que as enchentes recentes significaram de impacto nos rios. Também evitar locais perto de encostas com risco de desmoronamento”, diz.

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O Governo tem consciência que o número de vítimas vai aumentar, pois sabem de locais que foram atingidos por enchentes e deslizamentos, mas que ainda são inacessíveis. “Estamos fazendo resgates, mas é impossível atender todos nas condições climáticas que estamos”, ressaltou.

O coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Luciano Boeira, apresentou um balanço do trabalho das forças de resposta do Estado nas operações de salvamento. Até o momento, foram resgatadas mais de 4.600 pessoas. As vítimas foram acolhidas pelas equipes de segurança e encaminhadas para atendimento médico ou direcionadas para abrigos públicos.

Barragens

O governador destacou a situação crítica da barragem Blang, no rio Caí, próximo de São Francisco de Paula, que está sob vigilância intensa devido ao risco de rompimento. Ele mencionou conversas com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), autarquia responsável pela fiscalização da represa, que assegurou a adoção imediata de medidas de emergência. Outra barragem em estado crítico é a de São Miguel, perto de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira. Evacuações já estão sendo realizadas nas localidades próximas.

Bases avançadas

Leite ressaltou a importância dos gabinetes de crise avançados, instalados em Santa Cruz do Sul, Bento Gonçalves e São Sebastião do Caí, para a coordenação das operações de resgate e para responder de maneira eficaz às emergências nas regiões mais afetadas. “Estamos em permanente contato com os gabinetes avançados, ajudando a fazer todas as ações de campo, priorizando o resgate e o salvamento de vidas. Esses postos olham para todas as regiões próximas, em contato direto com as forças de segurança e as prefeituras”, disse Leite.

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