Apesar do distanciamento social imposto pelo avanço do novo coronavírus, os treinamentos são fundamentais em razão da competitividade no meio esportivo. O goleiro vera-cruzense Marcelo Boeck mantém a forma para não perder o ritmo tanto físico como técnico. Durante um mês, ele esteve na terra natal e agora prossegue a rotina de atividades na região nordeste do País, onde atua no Fortaleza, do Ceará, equipe comandada por Rogério Ceni e que disputará novamente o Brasileirão.
“Ficamos parados desde o dia 18 de março. Os jogadores ganharam equipamentos para fazer treinos em casa, porque até então não sabíamos o que poderia acontecer. Na época, comprei uma esteira, porque a minha esposa também é do grupo de risco, ela tem asma e rinite. Além de eu treinar, ela também podia se exercitar. Os jogadores ficaram literalmente em casa. Tanto que as compras nos supermercados vinham até nós”, comentou.
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Boeck veio para Vera Cruz com a esposa Daiane e os filhos Sophia, de 6 anos e Arthur, 9 – no final de março, depois que o Fortaleza anunciou férias coletivas para o elenco. Além de ficar mais perto dos familiares, ele aproveitou para treinar com o preparador de goleiros, Edson Marcelo Neto. “Conheço o Edson há mais tempo e, como iria FUTEBOL Sem perder o ritmo durante a quarentena passar um tempo maior, o chamei para manter a forma. Em Vera Cruz, consegui uma esteira para deixar dentro de casa, além dos treinos com bola com o Edson”, disse o goleiro, que também estava com o santa-cruzense William Assmann, arqueiro do Juventude e irmão do zagueiro Luís Henrique, do Avenida.
Na última quarta-feira, 29, Boeck retornou para Fortaleza e vai seguir o cronograma de atividades na capital cearense. “Como ninguém pode usar as áreas comuns do condomínio, consegui um campinho (de Futebol 7), que está fechado, mas conheço o dono, ele vai abrir para mim e o treinador de goleiros (Guto, do Fortaleza)”, observou, destacando a necessidade de não parar as atividades.
“Para o goleiro, tem que ter o trabalho com bola, que é queda, salto, levantar, pular, velocidade, reflexo, é outra vertente. Se a gente perder esse ritmo de treino mais intenso, quando as bolas vierem durante o jogo, não estaremos preparados”, enfatizou Boeck.
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