Pela primeira vez uma mulher esta à frente da administração da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) em Sobradinho. Giselda Selli Cezar, de 50 anos, assumiu no dia 16 de março deste ano, a função de administradora do Presídio Estadual do município.
Em entrevista a Rádio Gazeta FM, no programa Giro Regional na manhã da última sexta-feira, 23, Giselda destacou ser mais um desafio na vida e espera colaborar nesta nova empreitada, tendo alguns pontos para implementar e complementar algumas coisas que já existem.
Giselda também destacou a importância de assumir a gestão do presídio, que antes que era administrado por Maurício Dalazen – agora na função de Chefe de Segurança -. “É muito importante que possamos trabalhar com conjunto e harmonia com o Executivo Municipal, o Poder Judiciário e a sociedade”, comentou.
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Em relação a melhorias do local, duas obras estão em processo de finalização. Uma delas é a construção de uma cela feminina para detentas provisórias e um novo sistema de tratamento de esgoto. Ao redor do Presídio foram colocadas telas de proteção para que não sejam jogados objetos para dentro do pátio. Essas obras só foram possíveis devido aos recursos destinados pelo Poder Judiciário, por meio do Conselho da Comunidade, reativado pela juíza Vanessa Lilian da Luz.
Força-tarefa e reestruturação no quadro de agentes
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A Susepe vem mantendo, em todo o Rio Grande do Sul, uma força tarefa buscando organizar os estabelecimentos penais, devido ao número reduzido de agentes e priorizando a segurança das unidades.
No momento, a instituição passa por uma reestruturação no quadro de agentes, devido à aposentadoria de alguns funcionários. Há a possibilidade da nomeação de novos agentes, que foram aprovados no último concurso público e estão em processo de formação.
O Presídio Estadual de Sobradinho tem capacidade para abrigar 97 detentos. No momento, a casa prisional conta com um total de 189 presos, quase cem a mais do que o permitido. No entanto, 145 dos apenados estão em regime fechado, enquanto 36 estão na condição do regime semiaberto. No setor feminino do presídio, há oito mulheres presas.
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