Olá, pessoal! Tudo bem? Para mim, Giovane Weber, e para meu colega Alan Toigo, é uma honra uma vez mais integrarmos a expedição Os Caminhos do Tabaco. Para mim, que cresci em família de produtores de tabaco e sou, eu próprio, produtor de tabaco, é um orgulho poder conferir de perto tantas propriedades e boas iniciativas em toda a região Sul do Brasil.
Esperamos juntos poder compartilhar, ao longo de toda esta semana, o que formos conhecendo em propriedades nos mais variados recantos dos três estados, neste roteiro até sexta-feira, 21. É uma grande alegria saber que vocês acompanharão atentamente toda a nossa viagem.
LEIA MAIS: Caminhos do Tabaco: visitas começaram pelo Paraná
Publicidade
Lembranças da edição do ano passado
Nas visitas, tem-se a oportunidade de conhecer belas histórias de vida, com exemplos de empreendedorismo e superação. Lembro de situações vivenciadas no ano passado. Próximo de nossa região de origem, em Venâncio Aires, por muito tempo o maior produtor de tabaco do Brasil, título hoje pertencente a Canguçu, visitamos os jovens Jorge e Denise Bergenthal, em Estância São José. Aos 30 e aos 24 anos, respectivamente, eles arrendaram terras do pai dele para cultivar 80 mil pés de tabaco. E ainda plantaram soja, na expectativa de construir juntos uma bela história na agricultura.
LEIA MAIS: Roteiro da Expedição Caminhos do Tabaco começa nesta segunda-feira
O casal Berger, em Irati (PR)
Já em Irati, no Paraná, visitamos a propriedade de Silvestre Paulo Berger e de sua esposa Jucimara, que haviam plantado 75 mil pés de tabaco. Numa das estufas havia tabaco secando, e na outra já secavam feijão, num exemplo de quanto essa estrutura tem múltiplas utilidades. Ora seca o tabaco, ora seca feijão e outros grãos. Eles ainda plantam soja e hortigranjeiros e criam animais, e Jucimara prepara tortas, que vende na vizinhança.
Publicidade
A família Zomer, de Orleans (SC)
Entre as tantas propriedades nos três estados, estivemos também na localidade de Rio Pinheiro, no município de Orleans, em Santa Catarina, visitando a família Zomer. O casal Murialdo e Ana Paula e os filhos Gustavo e Henrique obtêm o sustento e fazem planos a partir do cultivo de 30 mil pés de tabaco, em área bastante íngreme. Dois tratores e uma junta de bois são necessários para retirar a produção da lavoura. Apesar de precisarem realizar esforço para plantar e colher nessa área de morro, revelam-se felizes com a escolha de viver no campo e nem pensam em deixar o meio rural.
São histórias e exemplos como esses, que conhecemos no ano passado, que teremos a satisfação de compartilhar com os leitores ao longo da semana, em visitas a diferentes regiões dos três estados. Um grande abraço e acompanhe-nos diariamente pelas páginas da Gazeta do Sul ou no ambiente digital do Portal Gaz.
LEIA MAIS: Os Caminhos do Tabaco 2020
Publicidade
O projeto
A Expedição Caminhos do Tabaco está em sua quinta edição e é uma iniciativa da Gazeta Grupo de Comunicações. O patrocínio é da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, Sinditabaco, Unisc, Afubra e Philip Morris Brasil, e o apoio é de City Car Aluguel de Veículos.