Olá, pessoal! Tudo bem? Então nessa sexta-feira chegamos ao final de nossa jornada da expedição Os Caminhos do Tabaco 2020, depois de percorrermos mais de 3 mil quilômetros, entre asfalto e estradas de chão, muitas vezes em terreno muito íngreme e de difícil acesso. E concluímos o percurso com a visita a uma família no interior de Canguçu, na região Sul do Rio Grande do Sul, município que é o maior produtor dessa cultura no Estado e no País. Trata-se do casal Ariel Bohm e Cátia Rodrigues, com o filho Enthony. Eles têm 100 mil pés de tabaco e 2 mil pés de laranja em várias fases de crescimento e de produção.
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O tabaco foi a base de tudo
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No caso de Ariel e Cátia, eles já haviam residido e trabalhado em ambiente urbano. Porém, como disse o próprio Ariel, a cidade pode ser boa, mas talvez não tenha sido feita para todos. Decidiram voltar à lida com o tabaco em 2009, época em que a propriedade possuía apenas uma casinha simples. Dez safras depois, e após muito tabaco ter sido plantado e comercializado, dispõem de uma residência ampla e confortável e de quatro estufas elétricas, de carro e moto, fora as demais benfeitorias, como galpões. Só entre trator e implementos agrícolas soma-se um valor de aproximadamente R$ 150 mil. Isso tudo veio do tabaco, e todas as propriedades que visitamos ao longo da semana, em nossa expedição, encontram-se nesse nível, de bom desenvolvimento, sempre graças à produção de tabaco. Abaixo, compartilhamos um registro de uma das áreas de lavoura desta safra, onde a segunda apanha acabou de ser colhida.
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A colheita seguirá até o mês de abril
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Diferentemente da região do Vale do Rio Pardo e de todo o centro do Estado, que já finalizou a colheita do tabaco desta safra, a família Bohm só concluirá essa etapa em abril. O ciclo no Sul do Estado já é tardio ao natural; porém, nesta temporada, a estiagem que castigou a região atrasou ainda mais o desenvolvimento e, consequentemente, a colheita. Ariel e Cátia têm tabaco na lavoura com aspecto muito bom, mas eles também projetam quebra na safra. O que alegra o casal é a boa qualidade das folhas já curadas, e que estão armazenadas no galpão. Há poucas folhas da classe R em relação à safra passada, o que garantirá peso e valor ao tabaco produzido.
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Foi uma valiosa experiência
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Chegamos assim ao fim da quinta expedição Os Caminhos do Tabaco. Para mim, foi a terceira viagem, mas a primeira em conjunto com a Gazeta, agregando valor ao trabalho de ambas as partes. Nossa maior satisfação foi ver em quantas capas do jornal o agricultor e o tabaco estiveram em destaque. Fica o agradecimento aos produtores que nos receberam com tanto entusiasmo, abrindo sua propriedade para que pudéssemos mostrar tudo o que haviam conquistado com essa cultura, que é tão importante para a pequena propriedade do Sul do Brasil. Meu grande abraço ao jornalista Romar Beling, ao fotógrafo Lula Helfer e ao meu colega de página Alan Toigo, que me acompanharam ao longo da semana. E a vocês, leitores, que nos prestigiaram lendo o conteúdo produzido, bem como a nossos patrocinadores. Até a próxima! Agricultura, Braço Forte Desta Terra!
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