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ideias e bate-papo

Gilberto Jasper: fazer o bem sem olhar a quem

Gente pouco afeita às lides gaudérias argumenta que a parte mais difícil do preparo de um bom churrasco é “fazer o fogo”. Já outros garantem que o “pulo do gato” para cevar um bom chimarrão é
fazer o “morrinho”, ou “topete”, no capricho, misturando tradição e estética no porongo curtido. A exemplo da brasileiríssima caipirinha, são hábitos em que cada praticante guarda segredos para caprichar em gestos do cotidiano, numa espécie de estímulo para aperfeiçoar singelas rotinas. São macetes aperfeiçoados ao longo do tempo para gerar qualidade e satisfação pessoal.

Na vida acontece algo semelhante. Acordar todos os dias, independente do horário, focado em alguma tarefa específica, corresponde àquela isca usada nas pescarias de arroio ou oceano. Em tempos de pandemia, com as ainda relutantes restrições, não é fácil manter o alto astral. Ensinar o que sabemos, ter coerência entre discurso e prática e ser humilde são comportamentos que ajudam a manter o fogo brando da convivência, da boa vizinhança, do estímulo ao bem viver.

Diante de tantas bênçãos recebidas, como saúde, família e emprego, o mínimo aceitável é exercer a
generosidade em todos os ambientes. Repito à exaustão para os meus filhos que esta, na verdade, é uma
obrigação que deveria guiar nossos atos, ajudando sempre que possível, orientando, emprestando nossa
experiência a quem necessitar para minimizar sofrimentos.

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A coerência de vivenciar o que se prega é um desafio difícil de manter. Mas se trata de uma postura fundamental, por exemplo, na criação dos filhos. Um mantra por excelência. Mais do que conselhos, dicas, corretivos e orientações práticas para a vida, os herdeiros mantêm olhos fixos na atitude dos pais.

Somos modelos inspiradores no dia a dia, ídolos por excelência. Manter a coerência – embora o 100%, nesse caso, seja impossível! – corresponde a cumprir boa parcela da caminhada voltada à
formação de cidadãos.

A humildade é o requisito mais raro em tempos de ostentação, consumismo, necessidade incansável de aparecer a qualquer custo. “O tempo se encarrega de fazer justiça, dando ao personagem humilde o devido reconhecimento”. Esse dito soa piegas neste mundo em que atitudes agressivas ou uma tatuagem
polêmica em lugares insólitos são toleradas, até elogiadas, estimuladas. Afinal, é preciso aparecer. Sempre, a qualquer custo.

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Solidariedade inspira atos de humanidade que ajudam a amenizar as agruras deste mundo sempre tão conflagrado. Olhar para o lado e, o mais importante, olhar “para baixo”, para aqueles que mais precisam, se impõe. É tarefa obrigatória do cotidiano.

A pandemia turbinou as dificuldades, aumentou a miséria e, por tudo isso, deve servir de estímulo para fazer o bem. Sem olhar a quem!

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