Categories: Jaqueline Weigel

Gig Economy, um novo mercado

A nova economia está no ar. Cada vez mais trabalhos informais ganham espaço. Executivos de todos os segmentos discutem inovação e aprendem sobre o novo idioma do mundo dos negócios. Propósito, Mínimo Produto Viável, Canvas, Growth Hacking, Gig Economy, estruturas não hierárquicas. O Vale do Silício tem servido como escola para executivos de todo mundo, mas este é um movimento global, não americano. Há escolas de Futurismo espalhadas pelo mundo e ecossistemas de inovação avançados em polos importantes como Israel, China, Suécia, Finlândia, entre outros.

Gig Economy, também conhecida como “Economia sob demanda”  é o ambiente ou o mercado de trabalho que compreende trabalhadores temporários sem vínculo empregatício e empresas que contratam serviços pontuais, e ficam isentas de regras como número de horas trabalhadas. Para empresas digitais e profissionais maduros tem funcionado muito melhor que os modelos anteriores. O requisito é liberdade com responsabilidade e boa liderança de quem comanda os projetos.

Uma parte das empresas reconhece o movimento mas ainda não está atenta o suficiente para entender o que realmente está em jogo: a sobrevivência. A inovação precisa de atenção, de espaço e de investimento. O ROI não será medido por aumento de custo ou redução de custos, mas sim por diminuição das ameaças do mercado disruptivo, e ROI significa sobre investimento não sem investimento. A mudança acontecerá pela consciência, pelo empurrão ou pela inércia.

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Os executivos atuais precisam assumir que não conhecem o novo mercado e ter sabedoria para colocarem-se como aprendizes deste novo movimento. Não basta ir ao Vale do Silício, ler notícias na internet ou visitar ecossistemas de inovação, muito menos inserir hackatons, laps sem que isto esteja atrelado a um plano estratégico e prospectivo.

É fundamental mergulhar no estudo para construir real conhecimento e uma ampla percepção do que está acontecendo no mundo. É definitivo para os negócios e para a carreira na próxima década.
Trabalhadores do mercado atual dividem-se em grupos variados: os que promovem a mudança em estágio avançado, os híbridos em níveis diferentes de conhecimento, os que já começaram o estudo mas ainda se sentem perdidos na prática e o grupo que ainda não olhou para fora da janela, mesmo sabendo que as ameaças rondam o dia a dia.

Reconhecer a mudança e a necessidade é o primeiro passo. Não adiar o enfrentamento o segundo. Colocar-se com humildade como um aprendiz é a terceira etapa, e dedicar tempo para o estudo e o desenvolvimento fundamental para a continuidade no mercado em curto prazo. A conectividade permite hoje que todos aprendam, mesmo que à distância.

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