A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) conta com nova diretoria, eleita na manhã deste sábado, 29, em assembleia realizada em Santa Cruz do Sul. A diretoria tem mandato de quatro anos, de 2023 a 2027. Natural de Cunha Porã, no oeste de Santa Catarina, Marcilio Laurindo Drescher, assume como presidente da Afubra.
Drescher integrou, como suplente, o Conselho Fiscal da entidade desde 1995. Em 2003 passou a fazer parte da composição da diretoria como vice-presidente, assumindo a presidência da Afubra em março de 2006, com o falecimento do então presidente, Hainsi Gralow. Em 2007 assumiu como tesoureiro.
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Drescher destacou que a gestão da Afubra sempre foi feita em conjunto pela diretoria e seus conselhos, e isso deve ter continuidade. “O cargo de presidente é de coordenação, junto com os demais cargos. Vamos continuar trabalhando alinhados e prezando a história de 68 anos da Afubra”, enfatizou o presidente. Marcilio ainda destaca a fundamental importância de ouvir a base, que são os associados. “Queremos estar presentes e próximos dos nossos associados, por meio de reuniões e encontros, escutando-os e também levando informações. Com isso, poderemos enfrentar as lutas em prol da fumicultura brasileira que continuaremos a enfrentar.”
Na presidência da entidade desde julho de 2007, Benício Albano Werner ingressou na Afubra em 1975 como assessor da diretoria, passando a contador em 1979 e, de 1983 a 2007, exerceu o cargo de tesoureiro. “A Afubra nasceu num momento em que os fumicultores enfrentavam muitas dificuldades com as perdas nas lavouras causadas pelo granizo e por não terem porta-voz frente às empresas fumageiras. Lembro das conversas e reuniões, com a participação do meu pai, que levaram à fundação da Afubra”, disse Werner, que é filho de Harry Antônio Werner, fundador da entidade.
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Ao assumir o cargo de segundo-tesoureiro nessa gestão, Werner avalia os anos que esteve à frente da entidade e, também, integrando o corpo de funcionários. “São 48 anos que me dedico aos nossos associados, na busca pela manutenção de uma atividade fundamental para os produtores e para a sociedade como um todo. Tivemos anos mais tranquilos e anos penosos. Agora, chegou o momento de desacelerar”.
Com desacelerar, Werner explicou que não pretende parar: deve continuar exercendo suas funções e estar à disposição dos associados, da entidade e da diretoria. “68 anos depois da sua fundação, a Afubra continua ativa e mais dinâmica do que nunca, sempre fiel aos princípios e objetivos dos seus fundadores. Porém, é hora de introduzir novas pessoas na luta pelos nossos associados e, tenho certeza, farão um excelente trabalho”, finalizou Benício.
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