O desenvolvimento do Vale está atrelado ao crescimento da cadeia produtiva do tabaco. Ciente dessa relevância, a Gazeta do Sul atua forte na cobertura de todos os passos, desde os preparativos, passando pela colheita e chegando à exportação. Assim, quem acompanha as matérias do diário pode se dizer por dentro deste importante segmento, que gera emprego e renda. Quem enfatiza essa relação é o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke: “Mais que uma tradição, comemorar o passar dos anos serve para refletir sobre feitos alcançados e futuras conquistas. Em 2022, quando o SindiTabaco completou 75 anos, celebramos a pujança de um setor que gera renda e emprego para milhares de brasileiros. Festejamos o sucesso de programas sociais e ambientais e de ações pioneiras em prol do bem-estar.”

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E quem conta a história? Quando o assunto é tabaco, pode-se afirmar que a Gazeta do Sul é, provavelmente, um dos veículos que há mais tempo cobre a história do setor. As primeiras atividades do SindiTabaco, então Sindifumo, fundado em 1947, estireram entre os registros do impresso. De lá para cá, foram muitas as pautas, sempre com a seriedade de quem sabe que muito está em jogo. O jornal foi se desenvolvendo no mesmo ritmo em que nosso setor crescia e, no ano em que completa 78 anos, a Gazeta do Sul estampa os 30 anos de liderança mundial do Brasil no ranking das exportações de tabaco.

Ainda assim, como todo bom veículo de comunicação, a Gazeta não foge ao dever de noticiar temas incômodos. Desde a implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, as mudanças na legislação e as campanhas antitabagistas foram e continuam sendo pauta. E, nesses casos, o jornal faz o que nem sempre outros veículos estão dispostos a fazer, ao tratar de temas controversos: ouvir os dois lados da história e deixar que o leitor chegue a uma conclusão.

Com os olhos de quem quer viver ainda por muitos anos, o SindiTabaco vislumbra com otimismo o que está por vir. ”Este é o sentimento que desejamos a todos aqueles que fazem a Gazeta do Sul: agradecer a quem construiu, valorizar quem passou e desejar sucesso a quem ainda vai contar muitas histórias. Que sejam valorosas, mesmo nas dificuldades, e que denotem o mais importante: o desenvolvimento desta importante região do nosso Rio Grande do Sul.”

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No outro lado da cadeia produtiva, os produtores são representados pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Quem o enfatiza é o vice-presidente, Marco Antonio Dorneles:

“A importância de o jornal Gazeta do Sul cobrir praticamente todos os acontecimentos nestes 78 anos, acompanhando o desenvolvimento e auxiliando a cadeia produtiva, é o mais fiel relato do crescimento do Vale, que chegou a produzir 25% da produção brasileira e é sede da maioria das companhias de tabaco. Nos últimos anos, as ameaças e restrições da Organização Mundial da Saúde (OMS) em querer restringir a produção sempre tiveram a cobertura jornalística de forma a mostrar e defender a importância econômica e social nas regiões produtoras, muito além do Vale do Rio Pardo, também em Santa Catarina e no Paraná. O fato mais relevante para a cadeia produtiva foi quando o Brasil ratificou a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, quando o setor fez uma forte mobilização, com ampla cobertura da Gazeta; mas os governantes entenderam que a assinatura do documento seria importante para o Brasil.”

Alimentos em produção

“No decorrer dos seus 78 anos, a Gazeta do Sul se tornou um parceiro na divulgação do trabalho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar. Há 67 anos, a Emater/RS-Ascar atua na assistência técnica e na extensão rural e social do Rio Grande do Sul. Um trabalho que leva informação e tecnologia para as famílias, gerando desenvolvimento sustentável e qualidade de vida no campo. Além de métodos próprios da extensão rural para obter os resultados, a divulgação das ações nos meios de comunicação se faz de extrema importância para que toda a sociedade acompanhe o trabalho da instituição.

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Além disso, o trabalho dos agricultores também esteve evidenciado nas páginas do jornal. Produzir alimentos é pensar no outro. E a divulgação desse trabalho é lembrar à sociedade qual o valor da agricultura e do agricultor. Mostrar as potencialidades do meio rural na produção de alimentos, na agregação de valor por meio da agroindustrialização e do turismo rural e, com isso, aproximar os públicos urbano e rural, fortalecendo as relações entre pessoas. Ao longo do tempo, a parceria entre a Gazeta do Sul e a Emater/RS-Ascar tem evidenciado o meio rural e destacado a relevância principalmente da agricultura familiar no Estado. A seriedade de ambas faz com que o público reconheça a credibilidade do trabalho desenvolvido e confie nas informações compartilhadas.

No decorrer dos anos muita coisa mudou na forma de noticiar. O universo digital trouxe novas oportunidades aos veículos de comunicação, que ampliaram ainda mais o seu alcance. No entanto, o jornal tradicional, impresso em papel, continua com seu público fiel. Continua a chegar às casas das famílias, mantendo a tradição da leitura entre as gerações. E, se esse hábito continua, é porque existe confiança nas informações transmitidas. Esse reconhecimento do público leitor é resultado do trabalho dos profissionais que atuam e também daqueles que já fizeram parte da equipe Gazeta do Sul. São eles que, com responsabilidade, transformam fatos em notícias. Colaborou Lúcia Souza, gerente regional e Adrieli Gerevini, gerente regional adjunta do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar, de Soledade

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