LEIA: Família confirma que gaúcho está fora do BBB 2019
O coração apertado de saudade e a ansiedade para ver o filho nas telas já estão se tornando rotina para a Márcia e André Alano, pais de Fábio, o atleta de 27 anos que representa o Rio Grande do Sul no Big Brother Brasil 2019. Em Santa Cruz do Sul para uma visita rápida à família, os pais do lutador de jiu-jítsu estão na expectativa para o começo do programa, na próxima terça-feira, 15.
A rotina mudou drasticamente desde que Fábio foi levado pela produção do programa, no último domingo, 6. “Foi uma loucura”, comentou Márcia Alano, enfermeira santa-cruzense, mãe de Fábio. Os pais contam que a produção informou que eles apenas fariam uma sessão de fotos, ainda como seletiva. “Na última foto, eles disseram: ‘parabéns, você está no BBB’”, contou o corretor de imóveis, André.
Publicidade
A ansiedade agora é por ficar sem falar com o filho, já que estavam diariamente em contato. Apesar do jovem viajar com frequência, o WhatsApp ajudava a manter os pais sempre sabendo da rotina do atleta. O aperto no coração, no entanto, não diminui a torcida pelo rapaz. “Ele tem tudo para ganhar”, diz a mãe.
LEIA MAIS: Como o filho de santa-cruzense foi parar no Big Brother
Na casa, os pais apostam que ele fará muitos amigos e vai ser competitivo, apesar de tudo. “O Fábio é muito carismático, faz amizades muito rápido. Ele é competitivo, mas é muito emotivo também”, comentou o pai. Já a mãe brinca que ele vai aproveitar a academia e a piscina e vai ‘colocar todo mundo nos eixos’: “Até quem não era fitness vai virar!”
Publicidade
A pressão, acreditam, não será muito problema para o gaúcho. “Ele sabe viver com pressão, está acostumado pelas provas e campeonatos dos quais ele participa”, explica André. Márcia aposta nas experiências do filho, que já viajou 14 países lutando, para a boa convivências com os outros participantes. “Ele sabe respeitar limites e a personalidade das pessoas”, ressalta.
Por outro lado, se ficar no ‘tá com nada’, Fábio pode enfrentar problemas na casa. Isso porque ele é assumidamente comilão, desde a infância. “Quando ele era pequeno, as pessoas perguntavam: ‘com ou sem Fábio na festa?’ Quando eu dizia que ele ia ir, já falavam que iam ter que dobrar a quantidade de comida”, brinca a mãe. Parece que a dieta mais rigorosa em função dos treinos vai ter que ficar de lado.
Publicidade
PROVAS E FESTAS
A preparação física do filho estimula os pais a pensarem que ele vai se dar bem nas provas de resistência. Além disso, o gosto pela leitura e aprendizados constantes de Fábio os fazem acreditar que ele se dará bem nas demais provas também. “Se ele quiser ganhar uma prova, vai lutar até o fim”, diz Márcia. Partir para a briga, jamais, conta o pai: “Se tiver uma briga, ele vai se afastar ou ser o mediador. Com ele, briga é só no tatame.”
Nas festas, o gaúcho promete aproveitar muito, mas sem beber. Os pais contam que ele nunca gostou de bebidas alcoólicas e acreditam que isso não deve mudar. “Sem beber um gole de nada, ele é o mais animados das festas.” A diversão está garantida.
O principal objetivo, conforme a mãe de Fábio, é mostrar que o esporte é uma profissão de valor. “Ele quer mostrar o esporte, o dia a dia do atleta, mostrar que tem muita dedicação, muito estudo por trás. A vida dele é em torno do esporte.” Tamanha é a dedicação que o atleta mora na academia onde treina, vai só aos fins de semana para a casa dos pais. “Ou quando falta quimono, daí ele traz no meio da semana pra lavar”, conta a mãe entre risos.
Publicidade
INFÂNCIA
Boas histórias da infância do pequeno Fábio não faltam. Com os cabelos loiros ao vento, sempre gostou de brincar na rua, com todos os tipos de brinquedos e atividades. Os pais lembram uma ocasião, quando ganhou uma fantasia de Power Ranger e saia ‘morfando’ pela casa, ou quando usava as roupas limpas recém saídas do varal como ‘poderes’, que ficava jogando longe.
Entre longas risadas, a mãe lembra de um antigo galinheiro que existia nos fundos da casa dos avós de Fábio, no Bairro Goiás, em Santa Cruz do Sul. No tal galinheiro, o agitado Fábio descia a rampa das galinhas, arteiro como sempre. “Tínhamos que colocar fora as roupas depois, de tanta sujeira!” As férias sempre foram com os primos, em Santa Cruz.
Publicidade
Com 6 anos, começou a praticar esportes. Passou por várias modalidades e se formou em educação física até encontrar o jiu-jítsu, esporte no qual se consagrou tricampeão mundial, bicampeão pan-americano, bicampeão europeu e, atualmente, campeão brasileiro. “Um dia ele estava olhando alguma competição de artes marciais na TV e disse: ‘Pai, um dia vou ser como esses caras’. E não é que foi? Ele sempre consegue tudo aquilo que ele quer”, lembra André.
PEGADOR
A fama de pegador segue o gaúcho pelos países onde vai. “Com ele, a gente brinca que ele pegava de A a Z. Mas agora ele está namorando sério”, comenta a mãe. Apesar de apresentar algumas garotas aos pais, quando levava em casa para jantar é que o caso ficava sério. “Eu chamava todas elas de ‘menina’. Não dava tempo de decorar o nome e eu tinha medo de errar”, brinca André.
Apesar das brincadeiras, os pais contam que o filho e a namorada conversaram sobre a participação dele no programa, e ela se prepara para os próximos meses longe do namorado. “Eu aposto na seriedade dele, de ter entrado na casa em um relacionamento sério, mesmo que eles estejam juntos há três meses. Mas a gente sabe que tudo pode acontecer, que é um confinamento e não sabemos como é lá dentro”, explicou o pai.