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Gasolina teve alta de R$ 0,74 ao longo de 2023

Gasolina teve alta de R$ 0,74 ao longo de 2023

A variação nos preço dos combustíveis exigiu habilidade especialmente daquelas pessoas que utilizam os veículos para trabalhar, já que os aumentos e as reduções dos valores foram recorrentes. Para se ter ideia, em Santa Cruz do Sul, o consumidor iniciou o ano desembolsando em média R$ 4,97 pelo litro da gasolina tipo comum. Nos últimos dias, o valor médio do litro ficou na casa de R$ 5,71. Ou seja, houve um aumento de R$ 0,74 desde janeiro. O preço médio mais alto foi registrado em agosto: R$ 6,20. Os dados estão disponíveis no levantamento do Procon de Santa Cruz, em 2023.

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Se por um lado a gasolina subiu, o diesel-S10 teve queda. O mês de janeiro foi o período mais caro do ano para o consumidor: o preço médio do litro do diesel estava em R$ 6,41. Durante os últimos meses ocorreram variações significativas, com registro do menor preço em junho: R$ 5,19. Atualmente, o cidadão está desembolsando R$ 5,99, em média, pelo litro. Para o cliente, a variação final foi positiva, com queda de R$ 0,42.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fatores internos e externos no País contribuíram para o cenário da trajetória dos combustíveis. De forma interna, as maiores influências vieram de mudanças na cobrança de tributos e da nova política de preços da Petrobras. Fora do Brasil, foram as dúvidas sobre o comportamento das principais economias e as consequências da guerra na Ucrânia apontadas como causa da oscilação nos preços. A trajetória dos combustíveis é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Diesel terá cobrança integral do PIS/Cofins

Como forma de conter a inflação dos combustíveis, os tributos federais do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) foram zerados no governo Jair Bolsonaro. A medida perderia validade em 2023, mas o presidente Lula prorrogou a isenção por mais dois meses.

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Em março, o governo restabeleceu parcialmente a cobrança dos impostos apenas para a gasolina e o etanol. Desde junho, a cobrança integral do PIS/Cofins voltou a ser feita. Agora, será o diesel que terá a volta completa da cobrança dos impostos federais.

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o presidente do sindicato que representa os revendedores dos postos de combustíveis do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, destacou que os tributos voltarão a ser cobrados integralmente para o diesel, a partir de 1º de janeiro de 2024. “Era algo previsto que aconteceria, pois a cobrança estava ocorrendo de forma parcial.” 

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O aumento será de R$ 0,33 no valor do preço praticado pelas revendedoras aos postos de combustíveis. No entanto, Dal’Aqua destacou que a Petrobras anunciou redução de R$ 0,30 no litro do diesel, nesta semana. “Essa redução vai amenizar o retorno da cobrança dos impostos.”

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Conforme o presidente, as movimentações no mercado dos combustíveis devem ocorrer no próximo ano. “Estamos preocupados com essa correção dos impostos. A redução anunciada pela Petrobras vai amenizar agora, mas será um ano com oscilações no setor, tendo em vista também o mercado internacional.”

Colaborou Rosemar Santos

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Política de preços registrou mudança

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fez acompanhamento dos preços médios de revenda nos postos. De 1º de janeiro a 10 de dezembro, o litro da gasolina comum, no País, subiu de R$ 5,12 para R$ 5,61. A Petrobras tem grande influência sobre o comportamento dos preços dos combustíveis. Até maio, a estatal seguia a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), que atrelava os valores no Brasil ao mercado internacional; ou seja, se o produto aumentava de valor no exterior, o reajuste também era praticado no País. Essa prática foi abandonada pela estatal.

Assim, a Petrobras passou a incorporar as melhores condições de produção e logística para a definição dos preços de venda de gasolina e diesel às distribuidoras. Isso permitiu maiores períodos de estabilização de preços.  Apesar de o IBGE apontar inflação em 2023, os combustíveis vendidos pela Petrobras ficaram mais baratos ao longo do ano. Levantamento feito pela empresa em dezembro mostra que o litro da gasolina barateou R$ 0,27, queda de 8,7%.

Com informações da Agência Brasil

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