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Gasolina ficou em média R$ 0,51 mais cara nos postos de Santa Cruz ao longo de 2024

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Consumidores tiveram que lidar com aumento nos preços nas bombas durante o ano

Os combustíveis ficaram mais caros em Santa Cruz do Sul ao longo de 2024. É o que mostra uma série de levantamentos realizados pelo Procon do município junto aos principais postos. Somente a gasolina comum aumentou R$ 0,51 (8,9%) entre o início e o fim do ano. Em janeiro, o litro podia ser encontrado em média por R$ 5,71. A depender do estabelecimento, variava de R$ 5,29 a R$ 5,79. Assim, para encher o tanque de um carro de passeio com 50 litros, gastava-se em torno de R$ 285,50.

Já nos últimos dias de dezembro, esse valor passou para R$ 6,22, aproximadamente. Assim, a conta na hora de completar o tanque com os mesmos 50 litros chegou a R$ 311,00, ou seja, R$ 25,50 a mais. O preço mais alto foi de R$ 6,29 em dinheiro (no débito ou no crédito, era R$ 6,39), e o menor chegou a R$ 5,98 em dezembro.

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Em fevereiro, o valor nas bombas começou a se aproximar- de R$ 6,00. No dia 12 de julho, alcançou o maior patamar, de R$ 6,32 em média.

Conforme os registros do Procon, a gasolina aditivada subiu R$ 0,54 (9,1%). Em janeiro, a média era de R$ 5,88, variando de R$ 5,49 a R$ 5,99. Para encher o tanque na época, eram necessários R$ 294,00. A partir de fevereiro, no entanto, já havia superado a casa dos R$ 6,00 por litro. Nos meses seguintes, os ajustes se repetiram e em 12 de julho alcançou a média mais alta, de R$ 6,45.

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Na última pesquisa, em 27 de dezembro, o preço médio passou para R$ 6,42. O mais baixo era de R$ 6,18 e o maior R$ 6,56. Nesse caso, para adquirir os 50 litros, investiu-se R$ 321,00 – ou seja, R$ 27,00 a mais do que no início do ano.

Diesel apresentou menor variação de preço

Entre os combustíveis que encareceram menos de janeiro a dezembro está o óleo diesel. A variação foi de R$ 0,12 (em torno de 2,01%). No início do ano, os consumidores gastavam em média R$ 5,97 por litro. Em alguns postos, o valor mais baixo era de R$ 5,67 e o maior R$ 6,12. Por aproximadamente R$ 298,50, era possível encher um tanque de 50 litros.

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A partir de fevereiro, a média chegava a R$ 6,01. Já no dia 24 de maio, registrou-se custo variado de R$ 6,12. E no dia 20 de dezembro alcançou o maior valor do ano, de R$ 6,19. Conforme o levantamento do Procon de dezembro, a média nos últimos dias de 2024 foi para R$ 6,09. Em alguns estabelecimentos, era possível abastecer a R$ 5,79 por litro, enquanto o maior valor era de R$ 6,24. Assim, para encher um tanque, o motorista deverá gastar cerca de R$ 304,50, R$ 6,00 a mais do que no início do ano.

Já a média do combustível S-10 passou de R$ 6,04 em janeiro para R$ 6,17 em dezembro. O aumento foi de R$ 0,13 (2,15%). Com isso, o valor de 50 litros foi de R$ 302,00 para R$ 308,50 – R$ 6,50 a mais. 

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Gás de cozinha também subiu

O gás de cozinha também ficou mais caro durante o ano em Santa Cruz do Sul. Conforme os dados do Procon, os consumidores que retiraram o botijão de 13 quilos no ponto de venda gastaram R$ 13,03 a mais, um aumento de 13,9%. O custo para receber em casa subiu R$ 10,92 do início ao fim de 2024 (10,11%).

No início de janeiro, o valor médio para compra nos estabelecimentos era de R$ 93,60. Por telentrega, investia-se cerca de R$ 108,00. Até fevereiro, o valor para retirada estava abaixo dos R$ 100,00. Entretanto, superou essa marca em maio. Um dos maiores aumentos médios foi registrado no início de setembro. De acordo com o Procon, para retirá-lo nos locais de venda, o custo era de R$ 105,87. E para solicitar a telentrega, a média era de R$ 119,00. Na pesquisa mais recente no município, nos estabelecimentos o botijão saía a R$ 106,63. Para receber em casa, o valor foi de cerca de R$ 118,92.

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Compare

Em nível nacional, os combustíveis também fecharam em alta, com destaque para o etanol hidratado e a gasolina, que subiram 20,4% e 10,2%, respectivamente. Os dados constam no levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 22 a 28 de dezembro, em comparação com a última semana de 2023. O preço médio da gasolina atingiu R$ 6,15 o litro, contra R$ 5,58 no final do ano passado.

O etanol chegou à média de R$ 4,12 o litro, ante R$ 3,42 por litro há um ano. O diesel S-10, o menos poluente e mais vendido no Brasil, subiu 3,1% no final deste ano, comercializado a R$ 6,13 o litro. Isso apesar do congelamento do preço durante todo o exercício pela Petrobras, agente dominante do mercado de refino no País.

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Cenário imprevisível para 2025

O presidente do sindicato que representa os revendedores dos postos de combustíveis do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, diz que diversos fatores impactam a variação dos preços. Cita como exemplos a taxa de câmbio, cotação do barril e a taxa de juros. “O mercado é livre e flutua de acordo com todas as condicionantes que impactam o setor”, destacou.

Na sua avaliação, a alta do dólar poderá influenciar. Isso porque, segundo ele, commodities (produtos básicos como matéria-prima) como os combustíveis estão sujeitas a variações cambiais. “Nós temos uma pressão muito grande em relação ao câmbio. Mas além disso, precisamos acompanhar a cotação do barril do petróleo, que neste momento está estabilizado em algo ao redor dos 70 dólares”, explicou.

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Para Dal’Aqua, o cenário de 2025 é de imprevisibilidade. “Se o barril continuar baixo, é capaz de represar as variações. Mas com o câmbio pressionando, é possível que tenhamos alguns reflexos no preço final.” 

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