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Gás de cozinha varia até R$ 25,00 entre municípios

A variação no preço do botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo pode chegar a 62,5% nos municípios dos vales do Rio Pardo, Taquari e Jacuí. O levantamento, realizado antes do reajuste de 9,8% que entra em vigor hoje, levou em conta Santa Cruz do Sul, Candelária, Cachoeira do Sul, Encruzilhada do Sul, Lajeado, Rio Pardo, Sobradinho, Venâncio Aires e Vera Cruz. O botijão mais barato foi encontrado em Cachoeira do Sul, por R$ 40,00, e o mais caro em Encruzilhada do Sul, a R$ 65,00. Em Santa Cruz, a média variou entre R$ 55,00 e R$ 64,00. Nos valores, já estava incluso o serviço de entrega.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet, o valor mais baixo da pesquisa, encontrando em Cachoeira do Sul, é consequência de uma guerra de preços entre os revendedores. “São valores inviáveis que há mais de 90 dias são oferecidos no município. Nas semanas anteriores esses preços chegaram a R$ 36,90”, explica. “Considerando que a média no Estado é de R$ 60,00, o que vemos é a falta de visão empresarial. Mas é bom para o consumidor, então não tem do que se reclamar.” A previsão de Tonet é que o produto suba em Cachoeira nas próximas semanas, já que está regulando com o custo, o que seria insustentável para os próprios empresários.

Ainda conforme ele, não há irregularidades nos locais que estão cobrando mais, já que a venda do gás é de livre concorrência, ou seja, sem preço tabelado. “Tudo depende da gestão de cada lugar, de seguir o mercado e manter um valor viável para a empresa e também para o consumidor.”

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Aumento de 9,8% já está valendo

Desde a meia-noite, o botijão de 13 quilos está mais caro na origem. O reajuste anunciado pela Petrobras é de 9,8% e foi aplicado sobre os preços da estatal sem incidência de tributos. Se o índice for integralmente repassado, a companhia estima que o botijão pode subir 3,1%, caso sejam mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. O último reajuste aplicado pela Petrobras foi em setembro de 2015. 

O entendimento da companhia é que, após vários anos de uma política de subsídio que manteve o preço do gás sem aumento, o mercado acabou fazendo suas majorações por conta própria. Com isso, entre 2003 e 2016, o preço final subiu até 89%.

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Para cada botijão de gás vendido no País, cerca 24% do valor cobrado fica com a Petrobras. Distribuidoras e revendas retêm uma fatia média de 57%. Outros 15% são consumidos com ICMS e 4% com PIS e Cofins.

Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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