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Confronto da vida

Galo enfrenta o São José na disputa por vaga na Copa do Brasil

Foto: Rafaelly Machado

Galo - Futebol Santa Cruz

Com grande campanha no torneio da Federação Gaúcha de Futebol, elenco alvinegro espera levantar o caneco inédito esta tarde

Em 107 anos de existência, o Santa Cruz está prestes a concretizar um sonho: o de disputar pela primeira vez uma competição nacional, neste caso, a Copa do Brasil, em 2021. Depois de vencer o São José por 3 a 1 no último sábado, no jogo de ida das finais, o Galo faz o segundo e decisivo confronto da Copa Ibsen Pinheiro nesta terça-feira, às 15h30, no Francisco Novelletto Neto (antigo Passo D’Areia), em Porto Alegre.

Para ser campeão e disputar o torneio mais democrático do País na próxima temporada, o time carijó joga por três resultados: novo triunfo, empate ou até derrota por um gol. Vice da Copinha do ano passado, quando perdeu o título para o Pelotas, dentro de seus domínios, o Zequinha levantará o caneco se ganhar por três ou mais gols de diferença. Caso vença por dois, a decisão será nos tiros livres da marca do pênalti.

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Apesar da boa vantagem construída em casa, o discurso no lado alvinegro é de muita cautela. “Ainda não ganhamos nada. Temos que manter os pés no chão, com humildade, juntar forças, porque lá vai ser difícil e precisamos fazer mais um grande jogo”, alertou o técnico Wiliam Campos.

Sem contar com o zagueiro e capitão Luis Henrique, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, ele deve puxar o volante David para atuar ao lado de Léo Carioca e escalar Thomaz no meio-campo. “É uma situação que já estávamos sabendo. É um jogador que vinha nos ajudando muito. Mas é assim, acontece, corríamos esse risco”, lamentou o treinador.

Com dores musculares, o volante Benhur e o atacante Fogaça fazem tratamento intensivo para ficarem à disposição. Eles viajaram com a delegação no início da tarde dessa segunda para a Capital. O lateral-esquerdo Felipe ficou fora, porque recupera-se de uma lesão no joelho. Sobre o gramado sintético do Zequinha, Wiliam disse que há diferenças em relação à grama natural.

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“Joguei lá no São José (entre 2013 e 2014), a gente sabe que é diferente. O jogo fica mais rápido, a bola mais viva. Alguns atletas que também já jogaram lá conhecem. Vamos procurar vencer todas as adversidades e buscar o resultado que nos interessa. Que possamos ter a mesma entrega e atenção para fecharmos o torneio com chave de ouro”, enfatizou o comandante alvinegro.

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Mesmo discurso adotado entre os jogadores do Galo

Os atletas do Santa Cruz admitem a boa vantagem, mas ressaltam que a pegada e a dedicação precisam se manter na decisão. “Fizemos o dever de casa, agora é pés no chão. O time deles tem qualidade e o jogo não será fácil, só porque fizemos dois gols de diferença. Chegamos até aqui por merecimento, não foi à toa”, sublinhou o zagueiro Léo Carioca, autor de três gols na Copinha, o último na partida de sábado.

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O atacante Nena também deixou sua marca nos 3 a 1 sobre o Zequinha. Ele já balançou as redes sete vezes no torneio. “Demos esse passo importante, mas sabemos que tem muito jogo pela frente. Pezinhos no chão, não ganhamos nada. Vamos em busca de mais um bom resultado para coroarmos com o título”, destacou o camisa 9, que completou 39 anos no sábado.

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