Demitido por justa causa no dia 8 de maio, Alexandre Gallo deixou o comando das Seleções Brasileiras sub-20 poucas semanas antes da Copa do Mundo da categoria. O momento de preparação tornou a saída do técnico uma surpresa, ainda que o resultado no Sul-Americano tenha sido muito ruim no início do ano.
O motivo da decisão tomada pela CBF hoje é conhecido: a convocação de Matheus Biteco. O meio-campista do Grêmio sofria com pubalgia e por isso não tinha condições físicas de participar do Mundial sub-20. A escolha de Gallo gerou uma ameaça de uma empresa responsável pelos direitos federativos do jogador. “Se a lesão se agravasse, a CBF seria responsabilizada. Não foi feita a checagem”, confirma Gilmar Rinaldi ao jornal O Estado de S. Paulo.
Na ocasião, o treinador entrou em rota de colisão com o coordenador de seleções da CBF e acabou demitido. Acumulando seis meses sem jogar, Matheus Biteco foi cortado quatro dias depois da saída de Gallo. “Quando você vai fazer uma convocação, o médico liga para o médico do clube para ver se o jogador está bem, o treinador, para treinador (do clube)”, argumenta Rinaldi. Sem Gallo, a Seleção Brasileira sub-20 foi vice-campeã mundial com Rogério Micale deixando boas impressões pelo futebol ofensivo. Já o time olímpico, a ser formado por atletas sub-23, será comandado por Dunga nos Jogos Olímpicos de 2016.
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