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GALERIA DE FOTOS: para o campo, a Expointer marca retomada da economia

A participação da Emater/RS-Ascar na maior feira a céu aberto da América Latina já é tradicional. Pelo sexto ano, a instituição, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), está presente na 44ª Expointer com espaço destinado a diversas temáticas, como piscicultura, energia solar, plantas medicinais e apicultura.

Apesar de todas as restrições de público e práticas de segurança que são necessárias, a edição deste ano da Expointer é considerada por muitos como marco da retomada econômica. O presidente da Emater/RS-Ascar, Edmilson Pedro Pelizari, frisa que esse é o primeiro evento com público desde que a pandemia teve início no Estado. “É um momento em que as pessoas têm a oportunidade de participar. Viemos do último ano com uma feira virtual e, certamente, essa vai servir para que o país retome esse processo. Precisamos conviver com a situação, mas certamente a economia e as coisas precisam voltar, se não à realidade, o mais próximo possível de como vivíamos antes da pandemia.”

Pelizari destaca que o agronegócio foi fundamental durante os momentos de adversidade ocasionados pela Covid-19. “A produção não parou durante a pandemia, foi a atividade que praticamente segurou nossa economia, que colocou comida na mesa do povo. E, certamente, essa feira tem o papel importante de fazer com que a retomada aconteça e que se possa, de agora em diante, continuar com as atividades da forma como elas vinham acontecendo”, completa.

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O extensionista rural Luis Bohn diz que o espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer foi estruturado para atender os produtores com estandes demonstrativos sobre cada tema. “Temos as plantas medicinais, aromáticas, condimentares, caminho do mel, onde trabalhamos com abelhas com ferrão, as Apis normais e as sem ferrão, que sempre é um tema de interesse, mostrando tecnologias”, refere. “Um tema importante neste ano, e que é foco do Governo do Estado, é a produção de grãos no aspecto de secagem e armazenagem e a questão de controle e cuidados com pulverizações. E também a busca de sustentabilidade, energia solar, ou formas de energia”.

Além disso, conforme Bohn, o espaço da Emater traz temas como horticultura, pomares, frutas, bovinos de corte e leite, com orientações a respeito de manejo de carrapato e pastagem. “Enfatizamos ainda o saneamento básico, sempre importante para a família rural, pois se busca a sustentabilidade e a saúde das famílias. Enfim, são vários enfoques que estão à disposição, com alguns parceiros nossos, que o agricultor, ao nos visitar, pode conhecer e aprofundar com técnicos”, ressalta. O extensionista reitera que a Emater está na Expointer com equipe reduzida devido às restrições de público da edição deste ano.

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Abelhas sem ferrão

Em um dos espaços da Emater, o extensionista rural Eduardo Franz de Mesquita explica a importância das abelhas sem ferrão, e até abriu a caixa com elas, que ficaram tranquilamente em torno da equipe da Gazeta do Sul. Inofensiva, a espécie não pica, pois, na verdade, tem o ferrão atrofiado. “Nosso espaço trabalha com as abelhas indígenas, que são as sem ferrão. Elas são nativas do Rio Grande do Sul e a gente preza por não trazer abelhas de outra região. Não que não possa, mas tem toda uma legislação, e teria que registrar para poder ter essas abelhas, até devido ao cruzamento. Elas são importantes porque são polinizadoras específicas”.

No local, é possível obter informações, dicas e enxames para mostruário. João Robaski Meregali, produtor meliponicultor de Santo Antônio da Patrulha, conta que, no Estado, são 24 espécies catalogadas. “Trouxemos algumas porque muitas vezes o pessoal não conhece. Para ter consciência de que existem essas abelhas. É para passar um conhecimento às pessoas, que às vezes têm um enxame em casa e nem sabem”. O mel produzido pela espécie também é diferente. “Cada abelha vai ter um tipo específico de mel, e o que agrega bastante esse mel é que elas fazem potes de cera com própolis, e o mel absorve as propriedades do própolis, tornando esse mel mais nutritivo, e com mais propriedades que o mel normal das abelhas comuns”, detalha.

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