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Gado Nelore com genética de ponta e produção de cana se destacam em fazendas de São Paulo

O Road-Show 2022, roteiro organizado pela Texto Comunicação Corporativa, de São Paulo, e integrado por 20 jornalistas de oito Estados, que ao longo desta semana percorre ambientes do agro paulista, nesta quinta-feira, 28, fez uma parada na Agro-Pecuária CFM, em Pitangueiras, a cerca de 350 quilômetros da capital do Estado. Empreendimento de origem inglesa com 114 anos de presença no País, a CFM atua em ramos distintos do agro, como cana-de-açúcar, pecuária de corte e florestas, mas em décadas anteriores já investiu igualmente em laranja e leite.

A fazenda de Pitangueiras, com área de 6.610 hectares, é totalmente voltada à produção de cana. Só nesta cultura, a CFM explora 15 mil hectares, com matéria-prima fornecida às usinas São Martinho e Cofco, esta de Magda, em São Paulo. No todo, a empresa possui quatro fazendas, duas em São Paulo e duas em Mato Grosso do Sul. Em Magda, onde fica a segunda em território paulista, está concentrado o programa de seleção de touros Nelore, um dos projetos revolucionários da CFM em favor da genética bovina nacional. As outras duas fazendas estão no Mato Grosso do Sul, com 12 mil hectares de eucalipto, fornecido para as empresas Vetorial e Suzano, e outra atuação em pecuária de corte.

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Sede da fazenda de cana-de-açúcar em uma casa centenária de Pitangueiras
Toda a área plantada em Pitangueiras é destinada à cana-de-açúcar
Programa de seleção de touros Nelore, em Magda
Geraldo Martins (esquerda), presidente, e Tamires Neto, gerente de pecuária, da Agro-Pecuária CFM, de São Paulo

Ao todo, a CFM alcançou faturamento de R$ 217 milhões em 2021, com 67 mil hectares de terra própria, empregando 400 colaboradores e 300 unidades de máquinas em ação no campo. Se em Pitangueiras o produto que ocupa a CFM é a cana-de-açúcar, em Magda está a base de operações em pecuária. E, neste segmento, são 13 mil hectares de pastagem, como informa o presidente executivo da empresa, Geraldo Martins, com rebanho de 25 mil cabeças e 11 mil fêmeas em reprodução. “É esse trabalho que divulga a nossa marca em todo o País e também para o exterior”, enfatiza. E Martins ainda faz questão de salientar a manutenção de 23 mil hectares de vegetação nativa, o que inclui a primeira reserva de proteção permanente nacional (RPPN), a Fazenda Lageado.

É Tamires Neto, gerente de pecuária CFM, quem detalhou para o Road-Show a expertise diferenciada que o grupo desenvolveu com o Nelore criado a pasto, a ponto de a genética da empresa ter se tornado uma grife, e frisou as parcerias que a empresa estabeleceu em todo o Brasil, inclusive no Rio Grande do Sul. Tamires enfatizou que a CFM mira o pasto como a dieta dos animais, porque essa é a grande marca da proteína bovina brasileira para o mercado internacional.

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A CFM, na fazenda em Magda, atua com cria, recria e engorda de 100% de rebanho próprio, a pasto. “Temos o ciclo completo, sem compra de animais, sendo, assim, autossuficientes. E em nosso programa de seleção perseguimos fertilidade, ganho de peso a pasto e precocidade sexual. Tudo com consistência mantida ano a ano, já desde o início, em 1980”, refere. O resultado desse trabalho se traduz num ganho médio ao desmame de182 quilos por animal.
Para a clientela da CFM que busca se apoiar na genética da empresa para aprimorar rebanhos, o ponto alto é o Mega Leilão CFM, que, em 2022, voltando ao formato presencial, será realizado no dia 18 de agosto, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Nesta que será a 24ª edição do evento, 500 touros Nelore serão colocados à venda. Ao todo, mais de 45 mil touros já foram negociados pela CFM, com mais de mil clientes, de 600 municípios, espalhados por 21 estados.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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