Após a cassação de Alceu Crestani, os vereadores de Santa Cruz do Sul decidem nesta quinta-feira, 28, o futuro político de Elo Schneiders (PSD). O julgamento começará às 13h15 e seguirá o mesmo rito, com a leitura de peças processuais seguida de espaços para manifestação de vereadores e da defesa e culminando com a votação aberta e nominal. O placar amplo do caso Crestani é considerado, entre os parlamentares, um indício forte de que Schneiders terá o mesmo destino.
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Dois vereadores não poderão participar da votação. Um deles é Hildo Ney Caspary (PP), que foi impedido pela comissão processante a pedido da defesa. O argumento é que ele prestou depoimento à comissão como testemunha, já que seu nome figura na denúncia por conta de uma interceptação telefônica na qual sugere que Schneiders, na época em que era secretário de Agricultura, pressionou Solange Finger (PSD), que ocupava sua cadeira, em uma votação.
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Caspary solicitou reconsideração à comissão e chegou a entrar com um mandado de segurança na Justiça para poder participar da votação, mas os pedidos foram negados. No plenário, o progressista defendeu sua presença na votação. “A comunidade vai estranhar muito a minha ausência”, disse. A suplente Ana Paula Bachmann Vieira irá substituí-lo.
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Solange também não poderá votar. Sua participação foi impugnada pela própria comissão processante, sob alegação de que, como primeira suplente, ela seria beneficiada pela cassação de Schneiders. Em seu lugar deve votar João Cassepp (PSDB).
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