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Santa Cruz

Futuro da escola cívico-militar depende da comunidade escolar

Foto: Rafaelly Machado

Além do apoio de militares, escola receberá recursos por fazer parte do programa

A Escola Estadual Santa Cruz foi indicada pelo governo gaúcho ao Ministério da Educação para integrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Pelo modelo, que ainda depende de aprovação da comunidade escolar, militares da reserva passariam a atuar como monitores no educandário, mas sem interferir na gestão pedagógica.

No entanto, a transformação da escola em uma instituição no modelo cívico-militar ainda depende de aval da comunidade escolar. Formalizada a indicação, haverá agora uma série de reuniões para detalhar o projeto. Na sequência, será convocada uma audiência pública em que alunos, pais, professores e funcionários vão definir se desejam ou não aderir ao programa.

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Na segunda-feira, 18, a diretora Lecir Tomazi reconheceu que existem posições divergentes na comunidade escolar em relação ao assunto. Ela salientou que não é possível antecipar qual será o posicionamento final. “Quem vai definir é a comunidade escolar, que é soberana. Se for da vontade da maioria, ótimo. Se não for, não temos como impor”, ressaltou.

De acordo com o diretor-geral da Secretaria Estadual de Educação, Paulo Magalhães, mesmo que a decisão seja favorável à adesão ao programa, estudantes ou professores que não quiserem permanecer na escola sob esses termos terão o direito de pedir transferência para outra instituição.

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