Categories: Jaqueline Weigel

Futuristas ou estrategistas?

Inteligência estendida, humanos aumentados, os perigos do 5G e o caos do mundo atual mostram claramente que um mundo paralelo começou a existir. Os andinos, egípcios e gregos já nos mostravam que não somos os únicos habitantes do planeta. Arcturianos, pleiadianos, greys, mestres ascensionados não são ficção, e sim assuntos muito mais populares e reais do que imaginamos em nosso dia a dia ilusório.

Vivemos mergulhados na distração, correndo atrás do sustento ou da riqueza, de destaque ou de segurança. Passamos o dia tentando entender o colapso do mundo atual. Vivemos tempos profundos, disruptivos, recebemos sinais confusos, pessimismo e otimismo andam juntos. A dualidade, a ambiguidade, a complexidade e a instabilidade estão no ar o tempo todo.

Estamos no meio de uma revolução e de uma transição planetária. Nosso planeta colapsou, e a grande vila global vem despertando enquanto paga um preço caro por suas decisões do passado. Se pudéssemos voltar cem anos no tempo, o que faríamos diferente? Certamente erramos muito em nossas escolhas. O mundo que construímos não é sustentável.
As próximas revoluções mudarão ainda mais nosso modo de vida, especialmente a biotecnologia. 2050 pode ser irreconhecível. Tudo será questionado, descontinuado e reconstruído, com exceção da essência humana, que também está em revisão e deverá ser empoderada pela tecnologia e pelo aumento de consciência coletiva.

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Indústrias tradicionais já começaram sua rota de declínio, mercados emergentes têm curvas rápidas e queda, o poder está sendo redistribuído, a economia sacudida e o ser humano colocado em uma enorme bifurcação existencial: o que precisamos fazer para garantir futuros saudáveis para a nossa geração e as futuras gerações? Futuristas consideram alternativas de futuro, positivas e negativas, e ajudam pessoas e sociedade a se prepararem para todos os cenários. Nosso futuro poderá ser luminoso ou sombrio e depende muito das decisões que tomamos hoje.

O Brasil se arrasta atrasado. A expectativa de um governo menos ruim vem constrangendo eleitores e simpatizantes. Trocamos corruptos por um time melhor, mas com um comando atrapalhado e desastroso em alguns momentos. Resta regar a esperança e torcer para que a rota seja ajustada rapidamente e o País saia da inércia. Governo, educação, empresas, ciência, tecnologia e cultura precisam cuidar do presente e projetar futuros desejados, com estratégias robustas de longo prazo. Estamos sobrevivendo apenas, não é o suficiente.

A maioria das empresas está mergulhada em mudanças marginais, pensando apenas em Transformação Digital e inovações enlatadas. Precisamos olhar o macrossistema, o longo prazo e aliar Prospectiva Estratégica ao tradicional Planejamento  Estratégico já obsoleto. A transformação não é possível da forma que imaginamos. Minha dica: crie um departamento de futuros, não núcleos de inovação, e contrate um futurista profissional, um dos mais importantes atores desta época.  

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