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CAMPANHA

Fundos públicos são a principal fonte de recursos dos candidatos ao governo do Estado

Foto: Agência Brasil

A pouco mais de 15 dias do primeiro turno, os candidatos a governador do Rio Grande do Sul já levantaram R$ 28,7 milhões para as campanhas. As prestações de contas parciais mostram que a maior parte dos recursos tem origem nos fundos públicos, mas há registros de doações de grande porte.

O candidato que apresentou a maior arrecadação foi Onyx Lorenzoni (PL). Embora mais de 90% da receita tenha saído do Fundo Eleitoral, ele também recebeu aportes de doadores individuais. É o caso de Gilson Lari Trennepohl, vice-prefeito de Não-Me-Toque e proprietário de uma empresa de máquinas e implementos agrícolas, que doou R$ 300 mil. Já o presidente do conselho de administração do Grupo Cosan, Rubens Ometto Silveira, que integra a lista de bilionários brasileiros, repassou R$ 100 mil para a campanha.

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Embora apareça em desvantagem nas pesquisas, Argenta (PSC) registrou a segunda maior arrecadação. À exceção de um pequeno valor do Fundo Eleitoral, a maior parte da receita é oriunda de doações. Um diretor da Calçados Beira Rio, Heitor Vander Linden, por exemplo, repassou R$ 2,6 milhões. Além disso, outro grande empresário do Estado, Alexandre Grendene Bartelle, doou R$ 500 mil.

A lista de doadores das campanhas inclui nomes como o presidente da DTA – Engenharia Portuária & Ambiental, João Acácio Gomes de Oliveira Neto, que repassou R$ 50 mil à campanha de Luis Carlos Heinze (Progressistas), e Daniel Randon, presidente das Empresas Randon, que doou R$ 25 mil ao candidato Ricardo Jobim (Novo). No caso de Jobim, 100% da receita é oriunda de doadores.

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Líder nas pesquisas até o momento, Eduardo Leite (PSDB) registrou a quinta maior arrecadação. Na prestação de contas, consta uma única doação, de R$ 5 mil, feita por Micheli Petry, que foi candidata a suplente de senadora pelo PSDB em 2018.

Candidatos a governador

Argenta (PSC)

  • Recursos recebidos: R$ 5,9 milhões
  • Gastos contratados: R$ 4,4 milhões
  • Origem dos recursos: 99% vêm de doadores, à exceção de R$ 30 mil do Fundo Eleitoral que foram repassados pelo diretório do Solidariedade.

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Carlos Messalla (PCB)

  • Recursos recebidos: R$ 7,4 mil
  • Gastos contratados: R$ 1,8 mil
  • Origem dos recursos: 100% de doadores.

Edegar Pretto (PT)

  • Recursos recebidos: R$ 4 milhões
  • Gastos contratados: R$ 4,4 milhões
  • Origem dos recursos: mais de 99% dos recursos têm origem no Fundo Eleitoral, por meio dos diretórios do PT e Psol e de diversos candidatos a deputado. O restante vem de doadores.

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Eduardo Leite (PSDB)

  • Recursos recebidos: R$ 2,8 milhões
  • Gastos contratados: R$ 918,9 mil
  • Origem dos recursos: mais de 99% têm origem no Fundo Eleitoral, por meio do PSDB e MDB. O restante veio de uma única doadora.

Luis Carlos Heinze (Progressistas)

  • Recursos recebidos: R$ 3,5 milhões
  • Gastos contratados: R$ 5,2 milhões
  • Origem dos recursos: 97,1% têm origem no Fundo Eleitoral, por meio dos diretórios do Progressistas e do PTB. O restante veio de doadores.

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Onyx Lorenzoni (PL)

  • Recursos recebidos: R$ 9,1 milhões
  • Gastos contratados: R$ 6 milhões
  • Origem dos recursos: 94,7% dos recursos têm origem no Fundo Eleitoral, por meio do diretório do PL. O restante veio de doadores.

Rejane de Oliveira (PSTU)

  • Recursos recebidos: R$ 33,3 mil
  • Gastos contratados: R$ 41 mil
  • Origem dos recursos: 90% têm origem no Fundo Eleitoral, por meio do diretório do PSTU. O restante veio de doadores.

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Ricardo Jobim (Novo)

  • Recursos recebidos: R$ 122,6 mil
  • Gastos contratados: R$ 97,9 mil
  • Origem dos recursos: 100% têm origem em doações, pois o partido não utiliza recursos públicos em campanhas.

Vicente Bogo (PSB)

  • Recursos recebidos: R$ 395,7 mil
  • Gastos contratados: R$ 258,3 mil
  • Origem dos recursos: 74,5% têm origem no Fundo Eleitoral, por meio do diretório do PSB e de um candidato a deputado. O restante veio do Fundo Partidário, também por meio do diretório do PSB, à exceção de uma quantia inferior a R$ 1 mil que tem origem em doadores.

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Vieira da Cunha (PDT)

  • Recursos recebidos: R$ 2,5 milhões
  • Gastos contratados: R$ 3,5 milhões
  • Origem dos recursos: 98% tem origem no Fundo Eleitoral, por meio do diretório do PDT. O restante veio de dois doadores.

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