O bilionário fundo político-eleitoral (com dinheiro público!) constitui-se num dos mais expressivos crimes contra a república, concorrendo para a lista dos históricos escândalos nacionais. A pretexto de diminuir a influência do patrocínio privado empresarial, na verdade o Fundo Partidário permitirá uma apropriação privada dos recursos públicos. Dentro da lei. E será “uma festa”.

Basta observar a remuneração de dirigentes e funcionários partidários, assim como a lista e o destino dos gastos administrativos. Absurdamente, o dinheiro público poderá ser usado inclusive para pagar advogados na defesa de crimes eleitorais dos próprios partidos, dos dirigentes e dos candidatos.

Tirante a óbvia hipótese de desvios e superfaturamentos de gastos partidários e eleitorais, o dano principal que será cometido (já em andamento) será a repartição e a distribuição desigual entre os candidatos. Significa dizer que os novos pretendentes aos cargos legislativos, principalmente, terão bem menos recursos e possibilidades de eleição, haja vista que serão privilegiados os “caciques e amiguinhos de ocasião”.

Em outras palavras, a fundamental e sonhada renovação do parlamento fica cada vez mais difícil e distante, ensejando as piores expectativas políticas.

Prazo de validade no STF

Como a aposentadoria compulsória tem como referência e limite os 75 anos de idade, você, gostando ou não gostando dos atuais ministros, veja abaixo até que ano cada um poderá permanecer no Supremo Tribunal Federal. Salvo ato de renúncia pessoal ou impedimento por ação do Senado Federal.

Mau humor nas redes

As redes sociais demonstram e agravam o momento desagregador e ríspido que estamos vivenciando, beirando a estupidez. Uma das evidências é a perda da percepção e o entendimento do que é humor e ironia. Ou do que é crítica política e social. É como se houvesse permanentemente em vigor um catálogo prévio no qual tudo é imediatamente encaixado, sem análise, sem debates, sem contraditório. Haja paciência e tolerância.

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