Apresentada pelo presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum), José Bonifácio Almada, no fim da semana passada durante entrevista à Rádio Gazeta, a contraproposta da categoria ao projeto do governo que altera as regras de pagamento dos vales-transporte e alimentação foi protocolada nessa quarta-feira, 4, no gabinete do prefeito Telmo Kirst e na Secretaria de Administração e Transparência.
O assunto está pautando os debates em Santa Cruz. Os dois projetos de lei começam a tramitar segunda-feira que vem na Câmara. Ainda não há data para votação. O Palacinho quer cortar o benefício do servidor em férias e nos dias em que falta ao serviço, mesmo com atestado médico. Alega estar cumprindo recomendação do Tribunal de Contas.
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O Sinfum propõe o seguinte: que o governo some o valor dos 12 vales-alimentação pagos anualmente (um por mês, incluindo quando o servidor está de férias) e divida por 11 meses. Ou seja, o benefício aumentaria um pouquinho a cada mês para compensar o não pagamento nas férias. Na ponta do lápis ficaria assim: 11 vales por ano, cada um de R$ 561,80, ao invés dos atuais 12 vales de R$ 515,00.
O argumento do sindicato é que se a decisão do governo é para resolver um apontamento do Tribunal de Contas e não para economizar, não haveria problemas em atender o pedido. Oficialmente, o Palacinho ainda não comentou o assunto. O Sinfum também pede que a Prefeitura investigue os motivos pelos quais 70% dos 3,7 mil servidores apresentaram atestado em 2017. Alega condições precárias de trabalho.
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