A Prefeitura de Santa Cruz do Sul vem desenvolvendo trabalho diário e continuado de combate ao mosquito Aedes aegypti no município. Ações educativas para a população, mutirões de limpeza nos bairros e aplicação de larvicida biológico são alguns dos recursos que têm sido utilizados. Entretanto, segundo a Administração Municipal, algumas pessoas demonstram dúvidas quanto ao método de seleção para o uso de uma técnica específica. A Secretaria de Saúde, através do Departamento de Vigilância e Ações em Saúde, esclarece que existem critérios técnicos para aplicação do Fumacê, controle vetorial químico na modalidade Ultra Baixo Volume (UBV).
A utilização deste dispositivo só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do Aedes e transmissão continuada com casos notificados de Dengue, Zica ou Chikungunya, conforme protocolos do Ministério da Saúde, repassados pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Ou seja, os casos de dengue continuam ocorrendo na área, mesmo após as ações de controle mecânico (eliminação de criadouros) e controle por larvicidas biológicos.
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Em áreas maiores, a aplicação do fumacê é feita com o minigerador aerossol em uma picape. Em áreas menores ou de difícil acesso, é utilizado o nebulizador costal motorizado. As aplicações sempre levarão em consideração a análise dos dados entomológicos e epidemiológicos (número de casos, data de sintomas, número de criadouros e ações realizadas). Conforme o Departamento de Vigilância municipal, as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue esclarecem que o controle mecânico de Aedes aegypti – a eliminação manual dos criadouros – é o método mais eficaz, uma vez que elimina indiscriminadamente os indivíduos das populações de vetores. A eliminação de criadouros tem caráter preventivo e deve ser feita regularmente, ao longo do ano.
O controle químico com uso de larvicidas é recomendado como ferramenta complementar de controle vetorial, sendo aplicado apenas nos criadouros que não podem ser eliminados. O uso do inseticida somente é indicado de forma localizada para bloqueio de surtos e em pontos estratégicos, de forma controlada, de forma a evitar efeitos colaterais ao meio ambiente. A Vigilância municipal ainda destaca que 80% dos criadouros de Aedes aegypti estão dentro das residências e outros ambientes privados, tornando indispensável o engajamento comunitário para controle e combate do mosquito. Além disso, o inseto pode desenvolver resistência ao veneno, se houver uso indiscriminado de inseticida.
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Nesse sentido, a Secretaria de Saúde conclama a população santa-cruzense a auxiliar nas ações de prevenção à proliferação do mosquito a partir da adoção de uma série de medidas. Veja quais são:
Os bairros Progresso, nesta quarta-feira, 2, a partir das 17h30; e Bom Jesus, nesta sexta, 29, a partir das 6h30, receberão, respectivamente, a terceira e a segunda aplicações do inseticida. O trabalho seguirá o mesmo itinerário das aplicações anteriores e uma terceira e última etapa será realizada para completar o ciclo. Os locais são respectivamente o primeiro e segundo bairros com mais ocorrências de dengue no município. Em caso de chuva, o trabalho será transferido para o dia seguinte ao agendado, no mesmo horário.
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