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Francisco Teloeken: “O que fazer com um dinheiro extra?”

É raro, mas pode acontecer. Uma grana extra vir de alguma herança, bônus ou aumento salarial, venda de algum bem, prêmio de algum sorteio ou da loteria, valor de seguro, enfim, existem possibilidades para isso ocorrer. Para tentar atrair um dinheiro extra tem gente que segue algumas dicas ou até rituais.

Pode ser um banho de arruda e sal grosso, acender velas, aplicar técnicas de Feng Shui, usar amuletos da sorte ou repetir mantras e estimular pensamentos positivos; apelar para santos como São Judas Tadeu, o das causas impossíveis, nas quais se incluem situações financeiras complicadas; ou Santo Expedito, o santo das causas urgentes, ou ainda Santa Edwiges, invocada especialmente nas dificuldades financeiras. Vale tudo para sintonizar a mente com a prosperidade e abrir caminhos para trazer dinheiro extra.

Muita gente inclui a devolução do IR como dinheiro extra, o que na verdade ele não é; trata-se apenas de um pagamento a mais na fonte do imposto e que, com o ajuste da declaração de rendimentos, mostrou-se maior do que o devido. Seria considerar como renda extra o troco recebido no pagamento de uma conta qualquer.

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Algumas pessoas vão tratar de “torrar” uma grana extra, afinal é um dinheiro não esperado e, portanto, nada melhor do que aproveitá-lo da forma mais gostosa. É claro que a pessoa “sortuda” pode, e até deve, como gratidão, usar uma parte do ganho extra para festejar com a família e os amigos.

Mas, passada a euforia, é o momento de aproveitar o dinheiro extra e ver o que fazer com ele. Existem muitas possibilidades: comprar um imóvel ou um carro, iniciar um negócio próprio etc. Se, entretanto, existirem dívidas vencidas, não há muito o que pensar: procurar os credores e acertar as pendências.

E o que fazer com as dívidas que cabem no orçamento e estão com as prestações em dia, principalmente as de longo prazo como financiamentos do imóvel, do carro ou de outro bem qualquer? Com dinheiro disponível e com receio de gastá-lo sem perceber, até mesmo para atender ao pedido de empréstimo de algum familiar ou amigo, muita gente tem a tendência de querer livrar-se dessas prestações mensais e antecipa a liquidação do financiamento.

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Trata-se de um erro que a pessoa comete porque ter dinheiro na mão é mais importante do que ter uma dívida liquidada, pois permite a realização de outros sonhos ou aproveitar oportunidades de negócios que podem surgir.

Então, além de quitar dívidas vencidas com o dinheiro extra, é recomendável criar uma reserva para imprevistos, que deve ser aplicada em ativo financeiro de alta liquidez e baixo risco, como o Tesouro Selic ou um CDB de liquidez diária, de forma a estar disponível para atender a alguma necessidade, que pode até ser uma oportunidade de um bom negócio. 

Outro destino que pode ser dado a, pelo menos, uma parte do dinheiro extra é iniciar um investimento para a aposentadoria. Se, de um lado, aumenta a expectativa de vida, de outro há uma baixa acumulação de reservas financeiras para o período de aposentadoria, fazendo com que muitas pessoas não conseguirão manter seu padrão de vida.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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