As operações francesas de busca começaram nesta sexta-feira, 7, na Ilha da Reunião, ilha francesa no Oceano Índico. O objetivo é tentar encontrar mais destroços do avião que fazia o voo MH370, desaparecido em março do ano passado. Um avião militar do tipo Casa (de carga tático-militar) partiu, ao meio-dia, da Base Militar de Saint-Marie (norte da Reunião) “para fazer buscas em torno da costa da ilha”, disse à agência France Press a comandante Aline Simon.
As autoridades francesas anunciaram, nessa quinta-feira, 6, o destacamento “de meios aéreos e marítimos suplementares para detectar a eventual presença de novos destroços”, depois da identificação de um fragmento da asa do Boeing 777, do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo. “Patrulhas a pé, helicópteros de busca e brigadas naúticas” também vão ser mobilizadas, informou o governo francês.
As condições meteorológicas dificultaram o lançamento da operação esta manhã, devido à chuva no norte e leste da ilha. “As condições não são ótimas para um voo ou para a mobilização de um navio da Marinha”, disseram fontes próximas das autoridades da Ilha da Reunião.
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O município de Saint-André, área onde foram encontrados o fragmento da asa e pedaços de malas, no dia 29 de julho, anunciou que equipes municipais e voluntárias fariam uma busca minuciosa no litoral. As autoridades das vizinhas Ilhas Maurício mantiveram as buscas, iniciadas na segunda-feira, 3, a pedido de Kuala Lumpur. Um avião usado pela polícia fez duas saídas nessa quinta-feira. Uma terceira saída foi feita por um avião Defender, usado em buscas marítimas, disse uma porta-voz da polícia das Ilhas Maurício.
A área das buscas é imensa, e as equipes francesas deverão concentrar-se na Corrente Equatorial Sul, entre a Austrália e a Indonésia, em direção a Madagascar. De acordo com vários oceanógrafos, essa corrente teria levado o destroço do MH370 até a Ilha da Reunião.
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