Olá! Como criatividade, curiosidade e persistência são tudo para formar uma bela coleção, hoje vamos falar de um acervo inusitado: latinhas de biscoito Club Social.
Quem já não terá degustado esses deliciosos biscoitinhos salgados? Pois eu, além de os provar, também me senti estimulado a guardar as bonitas latas nas quais vêm, e com diferentes temas.
Sendo uma das mais recentes coleções que iniciei, em questão de meses já consegui reunir cerca de 40 unidades, que ajudam a contar histórias a partir dos motivos que as ilustram e embelezam.
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E a edição de hoje ainda recorda das navalhas e dos aparelhos de barba; da febre que foram os Tamagotchi na década de 1990; e da inesquecível promoção do achocolatado Toddy. Vamos nessa?
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Colecionismo
Olá, amigos leitores! Como já disse em algumas edições anteriores, além de entrevistar vários colecionadores, também sou um apaixonado por essa arte. Ao todo, são quase 70 coleções diferentes que guardo já há alguns anos. E, na semana passada, conversando com um colecionador promissor, este me dizia que ainda não queria estampar as páginas deste caderno, porque sua coleção ainda era pequena, e ele um iniciante. Então decidi hoje apresentar uma das minhas mais novas coleções, iniciada há menos de um ano, mas com a mesma vontade que coleciono todas as outras.
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Hoje vou mostrar para vocês minha coleção de latinhas do biscoito Club Social. Para quem não conhece ou não lembra da famosa marca de biscoito Club Social, ela surgiu em 1963, na Venezuela, desenvolvida e introduzida no mercado pela divisão local da Nabisco. Foi o primeiro biscoito salgado comercializado em embalagem simples (conhecida como single pack) contendo três unidades. Com um toque levemente salgado e amanteigado, e ainda importado da Venezuela, foi introduzido no mercado brasileiro no mês de fevereiro de 2000 nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo e, pelo que descobri, só em 2009 surgiram as primeiras latinhas da promoção. E logo no ano seguinte vieram novas estampas.
Hoje, são várias latinhas com temas e imagens diversas, geralmente lançadas só em capitais, o que torna mais difícil consegui-las. Mesmo assim, isso não foi motivo algum para eu me desmotivar. Em meu acervo, possuo pouco mais de 40 latinhas: há alguns meses eram só 15 unidades, mas minha meta até o final do ano é garimpar o que falta.
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Compartilhar essa coleção com vocês é mostrar que não importa o tamanho da sua coleção ou o valor que ela terá no futuro, e sim mostrar como é prazeroso o garimpo do dia a dia, a troca de informações com outros colecionadores e a satisfação de trazer mais uma latinha aqui para casa. Portanto, você, iniciante, lembre-se de que todo colecionador veterano algum dia já ocupou o papel de iniciante.
O aparelho de barbear
Há dois domingos, estávamos comemorando o Dia do Pais. Talvez neste dia muitos papais tenham ganhado um belo e moderno barbeador. Mas quero recordar hoje do aparelho de barbear do meu pai e da navalha do meu avô. Em outras épocas, era raro alguém ter um barbeador elétrico; o mais comum era o aparelho de barbear. Ao girar o eixo inferior, a parte superior se abria e nela você colocava a lâmina de Gilette. Um pouco mais antigo, seu antecessor foi a navalha, acessório muito utilizado pelos homens das décadas passadas e também pelos barbeiros mais antigos.
Em um tempo muito anterior a barbeadores elétricos ou aparelhos descartáveis, era uma distinção possuir um aparelho em que se fixava a lâmina A navalha era usada tanto em casa quanto pelos barbeiros
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Os tempos do Tamagotchi
Lançado em 1996, o Tamagotchi era a sensação nos intervalos da escola, pois veio para revolucionar. Um brinquedo bem diferente e comercializado em várias cores, o Tamagotchi era um animal de estimação, só que virtual. E para manter seu bichinho ativo era preciso dar comida, colocá-lo para dormir e brincar. Marcou época!
O Toddy das Mil Milhas e do fabuloso Karmann-Ghia
Uma grande promoção marcou época em 1967, com o achocolatado Toddy. Com a Mini Mil Milhas Toddy, como foi chamada a promoção, além de ela distribuir 12 miniaturas de modelos de carros nacionais, era possível descolar um carrinho em fibra de vidro e motor a gasolina, tinha escala 1/2 e era fabricado pela Gurgel, que na época se chamava Macan. Entre as miniaturas tinha Fusca, Kombi, Gordini, DKW, Rural, Kombi… Eram três carrinhos diferentes no vidro grande, dois no médio e um no pequeno. Mas, dependendo da cor do carrinho encontrado, você ganhava um superprêmio: carrinho branco – um capacete igual ao dos pilotos das mil-milhas; um carrinho prateado – um autorama com superpista de dois carrinhos; e o carrinho dourado – um mini Karmann-Ghia.
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