FOTOS: uma viagem pelo mundo por meio de placas

Olá! Que as placas permitem a cada um de nós se localizar nos ambientes pelos quais circula, isso bem sabemos. Mas daí a fazer um passeio pelo mundo todo dentro de um mesmo espaço, de uma sala, por intermédio de placas, isso já é uma coisa bem diferente, para não dizer que é uma grande aventura. Pois é exatamente isso que a nossa seção de Colecionismo de hoje proporciona: uma abrangente viagem cultural, afixada em paredes pela dupla Leandro Baumgarten e Evandro Maciel.

Por conta própria, com esforço de ambos, ou como presentes e lembranças recebidos de familiares e amigos, a dupla reuniu um acervo impressionante. Já são 328 placas, dos mais diversos lugares, com os mais diversos motivos. E, obviamente, cada uma delas carrega uma história, uma memória. Assunto é o que não falta!

Em nossa viagem saudosa no tempo, ainda vamos lembrar dos almanaques de farmácia! E do Super Basquete Atma, que mobilizou tanto a garotada. Para completar, quem não terá se engajado em fazer a coleção da Pepsi alusiva à Copa do Mundo de futebol de 1990? Além dos goles para se refrescar, o Pepsinho era um barato! Venha conosco!

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Colecionismo
Hoje, vamos falar de uma dupla de amigos que começou uma coleção de placas por acaso. Foi em janeiro de 2018 que torcedores da geral Grêmio de POA trouxeram para os torcedores do Grêmio aqui de Santa Cruz e eles presentearam os amigos Leandro Baumgarten (o Neco) e Evandro Maciel (o Dru) com uma placa de Abu Dhabi, lembrança da final do Mundial de Clubes entre Grêmio e Real Madrid.

Leandro, que é proprietário do Bar do Neco, ponto de torcedores da dupla Gre-Nal, e o amigo DJ Evandro resolveram colocá-la na parede do empreendimento. Alguns dias depois, para surpresa de ambos, receberam três placas de um colorado, e mal sabiam eles que ali estava se iniciando uma coleção. Agora, já são 328 placas de todos os tipos: carroças, carros, motocicletas, caminhões e, claro, turísticas. Desde as nacionais às importadas, a maioria é trazida pelos clientes em viagens ou enviada por amigos.

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Por trás de todas as placas há uma história, mas tem aquelas que me chamaram mais a atenção. E, quando perguntei, lá veio a lembrança do primeiro Chevette do amigo, placa QA 7318, ou a do Landau de 1972 do avô do outro amigo do RJ, YO 2802. Na parede tem até aquela que foi descartada e encontrada na barranca do Jacuí, e ali ganhou seu espaço. Assim como a placa que o lutador Big Castilhos trouxe de presente da Indonésia. Como disse, as paredes do Bar do Neco estão repletas de histórias e lembranças. Vale uma visita para conferir.

Almanaque de farmácia
Em décadas passadas, almanaques que sempre estavam presentes em nossos lares eram aqueles distribuídos nas farmácias. Eram revistas impressas, com conteúdos interessantes, dados de saúde, pesca, colheitas, receitas, dicas de bem-estar, passatempos e informações de produtos. Hoje, esses almanaques se tornaram um item de desejo de muitos colecionadores…

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O Super Basquete Atma
Foi nos anos 80 que esse brinquedo agitou as manhãs e tardes da minha infância. Éramos eu e meu irmão Marcos, conhecido como Nono, e meus vizinhos Cleverson Wendt, o Neco, e Gilnei Wendt, o Nei, ambos irmãos. Antes de arremessar a bolinha, você tinha de girar uma seta presa em uma cartela e o número sorteado representava a distância no tabuleiro em que você deveria lançar a bola. Posicionava a bolinha numa catapulta e, medindo a força e a direção, tinha de acertar a cesta. Ganhava quem completava mais pontos primeiro.

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Uma seleção simplesmente inesquecível
Foi na Copa de 1990 que a Pepsi se tornara patrocinadora oficial da seleção brasileira e, com isso, lançou a promoção “Pepsi Seleção 90”. Você podia descolar um supercopo com a imagem do jogador e sua posição em campo e formar sua seleção. Bastava juntar 14 pontos das tampinhas da Pepsi. Se você fosse um sortudo, ainda podia achar a tampinha premiada, com bolas de futebol, rádios ou o supermascote Pepsinho. Assista ao QR Code abaixo para ter uma ideia.

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CONTATO DO LEITOR
Na edição anterior, lembramos das bolitas, clicas ou bolinhas de gude. Motivado por aquele conteúdo, o leitor Olavo Rockenbach, professor aposentado, entrou em contato. Eis o que ele escreveu: “Oi, Chico! Eu também tenho bolitas… Lembranças bem guardadas. Abraço!” E então enviou junto a foto abaixo, de seu acervo. Um grande abraço, professor Olavo!

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