Olá! Quem chega ao quiosque e ao espaço de churrasqueira na residência do santa-cruzense Gustavo Gaertner tem uma surpresa. Inúmeras placas estão distribuídas pelas paredes e pelo ambiente. E um tema central entre elas, logo se descobre, está na referência a bebidas. Tudo começou há cerca de seis anos, e desde então ele juntou peças muito especiais, como fomos conferir para esta edição do Espaço Nostalgia.
Tem até uma da cerveja Casco Escuro, que tinha filial, veja só, em Santa Cruz do Sul, como os mais antigos lembrarão. E há diversas outras, inclusive do refrigerante Minuano, que também merece a nossa atenção nesta semana. É, literalmente, uma viagem por épocas e lugares através de placas.
Além disso, vamos recordar do eletrofone, o toca-discos tipo maletinha que era um sonho de consumo ao final da década de 1970. E também das bonecas que embalavam as brincadeiras em outras épocas, a exemplo da professora aposentada Celia Maria Machado, que ainda guarda seu nenê, que está completando 70 aninhos!
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Por fim, nas promoções e ações de marcas inesquecíveis, vamos lembrar do jogo de tabuleiro Bicharada Brasileira, da década de 1970. Fora lançado pelos refrigerantes Minuano e garantira momentos animadíssimos para a garotada, ao passo que familiarizava a galera com a fauna nacional.
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Hoje vamos conhecer aquele que parece apenas um cantinho para o churrasco, mas chegando lá nos deparamos com um enorme acervo de colecionáveis. Vamos apresentar a coleção de placas de bebidas do meu amigo Gustavo Gaertner, filho do seu Airton e da dona Leda, vendedor de automóveis da Ponto Certo, pai do João e do Breno e marido da Najara Wartchow.
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Aos 38 anos de idade, começou a colecionar em 2014. Desde então, já juntou muitas peças especiais. Destacamos uma placa da cerveja Casco Escuro, produto da cervejaria Polar, da época em que a empresa tinha uma filial em Santa Cruz do Sul, como inclusive está mencionado no rótulo, e deu início à produção.
Gaertner conta que ele conseguiu essa peça de uma maneira inusitada, na cidade turística de Gramado. A placa estava tampando uma goteira de moradia. Outra placa que tem história é a da Brahma Chopp: esta ele adquiriu em uma residência no acesso Grassel, na casa do senhor que batizou o nome desse acesso.
Entre tantas belezuras, uma me chamou atenção: é a do refrigerante Minuano, que, por coincidência, é da mesma época da promoção que destaco na seção abaixo. Passar por sua casa me fez recordar muito o antigo armazém do meu avô, pois, além das placas de bebidas, ainda tive o prazer de ver vários itens, como baleiros, balanças, cadeira de barbeiro etc.
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Foi no final da década de 1970, início da década de 80, que os eletrofones fizeram sucesso. Eram toca-discos em forma de maletinha, com opção em som mono ou estéreo e várias cores. A indústria Philips até incentivava através das mídias os meninos a terem uma conversa de homem para homem com seu pai, e o argumento era infalível. Para se ganhar um exemplar, era só dizer que, se ganhasse um eletrofone, nunca mais colocava a mão no aparelho do pai.
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Como é bom lembrar da infância! Nossa entrevistada de hoje é minha ex-diretora da Escola Estadual Bruno Agnes, onde fiz o primário. É a professora aposentada, orientadora educacional, mãe de quatro filhos homens, dona Celia Maria Machado, natural de Venâncio Aires mas há cerca de 50 anos radicada em Santa Cruz.
Diretora, assim eu a chamava, e continuo fazendo assim, vem nos apresentar seu nenê, que neste ano está completando 70 anos. Foi lá no Natal de 1950 que ela, então com 5 anos, e sua mãe, dona Irma Hickmann, saíram para encomendar ao Papai Noel sua boneca. Foram até a antiga Lojas Geller, no centro de Venâncio Aires, e ali sua mãe lhe mostrou uma boneca sem roupas.
Mas ela não queria aquela; queria outra boneca grande, com lindo vestido. Sua mãe disse para ela não se preocupar com a roupa, pois o Papai Noel iria mandar fazer um vestido bem bonito para o brinquedo. Dona Celia frisa que saiu triste da loja, mas quando o dia de Natal chegou, e lá estava aquela boneca com o vestido azul todo rendado que sua mãe havia confeccionado, era só alegria. O amor foi tanto que até seus 13 anos Celia ainda dormia com seu bebê.
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Com certeza, muitos vão dizer: eu tinha esse jogo! Esta foi uma promoção lançada pelos refrigerantes Minuano nos anos 70. Bicharada Brasileira era um jogo de tabuleiro distribuído pelos revendedores Minuano. Para brincar, havia 34 animais da fauna brasileira e quatro expedicionários, que correspondiam aos jogadores que vinham no verso das tampinhas do refrigerante Minuano. No percurso, você poderia se deparar com o animal de cada região. O leitor pode conferir a série em minha página de Facebook:
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