Olá! Em terra de muitos descendentes de alemães, como é o caso de Santa Cruz do Sul, colonizada por imigrantes germânicos em meados do século 19, e que hoje é conhecida por sua Oktoberfest, falar em cerveja é sempre uma boa pedida. E, em nossa edição de hoje, vamos falar em cerva multiplicada por… 4.500! É esse o número de latinhas de cerveja que o santa-cruzense Júlio César de Lara tem em sua coleção, iniciada quando ainda era adolescente.
Júlio reside em Alto Boa Vista, no interior do município, e lá nos recebeu para apresentar o seu impressionante tesouro em forma de latinhas. São tantas, e de tantos lugares, que praticamente poderiam contar a história do mundo em forma de cervas e de marcas. E ele planeja acomodar todas elas em uma antiga estufa de tabaco, aliás mais uma marca de Santa Cruz.
Nesta edição 24, também vamos recordar de alguns itens que certamente se fixaram no imaginário daqueles que cresceram ao longo das décadas passadas, como os anos 1970, 80, 90. São o “meu primeiro Gradiente”, o monóculo de foto e a galinha nobre, quer dizer, o caldo nobre da galinha azul. Venha conosco nesse passeio!
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1 Colecionismo
Nesta edição, de no 24, vamos mostrar a coleção de Júlio César de Lara. Foi lá em Alto Boa Vista, no interior de Santa Cruz do Sul, que fui conhecer o acervo de latas de cerveja desse santa-cruzense de 44 anos, engenheiro de segurança, casado com a Daniela e pai do Gabriel. Júlio me disse que a coleção, que hoje tem mais de 4.500 latinhas, começou por brincadeira. Tinha 15 anos quando seu pai trouxe umas latinhas de cerveja importadas, e ele e seu irmão mais novo começaram a colecionar. Latas importadas na época eram raras, e entre elas veio a Cardenal (sua primeira). “Coleciono latinhas de todo o mundo”, comenta. “Algumas vieram de presente e outras adquiri. O mais interessante é que dificilmente eu as bebo, pois não sou um apreciador dessa bebida.”
Parou a coleção por algum tempo, quando foi estudar fora de Santa Cruz. Só mais tarde, já casado, e com o Gabriel, retomou a coleção. “Agora estou bem animado para organizar ela em uma antiga estufa de fumo desativada. Às vezes, vou nos supermercados e fico sem graça. Se não é o segurança me observando todo desconfiado, é a menina do caixa me alertando que misturar vários tipos pode fazer mal”, brinca. “Aí, lá vou eu explicar que sou um colecionador.”
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2 Monóculo de foto, para ver grandão
Monóculo é uma peça fabricada em poliestireno, um tipo de plástico, e com o formato cônico. Uma extremidade contém uma imagem (foto) e a outra extremidade uma lente de aumento para visualização. Muitos fotógrafos ganhavam a vida tirando fotos e colocando-as em monóculos. E se você é das décadas passadas, com certeza comprou um monóculo de foto. Eles eram vendidos no circo, no parque ou naqueles passeios turísticos da escola.
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3 O primeiro Gradiente a gente não esquece
Muitas crianças sonhavam em ter o “Meu Primeiro Gradiente”, um gravador portátil (fita K7), colorido, que proporcionava horas e horas de diversão para as crianças. Além de escutar músicas, elas podiam brincar de karaokê. Esse produto virou febre no final da década de 1980!
4 A galinha nobre que virou uma febre
Na década de 1980, duas grandes marcas de caldos de frango disputavam a preferência do consumidor. Eram elas: o caldo Maggi e o caldo Knorr. E foi a Nestlé, representante dos caldos Maggi, que criou uma “Galinha Azul”, uma galinha nobre, que, além de ser especial (sangue azul), ainda pudesse, pelas suas características, proporcionar um excelente “gancho” para estimular a lembrança da marca.
Surgiram o personagem e o slogan “O caldo nobre da galinha azul”, que viriam a se transformar em um dos casos de maior impacto e sucesso na comunicação brasileira. A Galinha Azul deu origem a uma série de ações promocionais com distribuição de vários prêmios. Uma delas foi a distribuição de um brinquedo em forma de galinha que, ao ser pressionado para baixo, botava ovos brancos e azuis.
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