Quem passa pelo Bairro Aliança, na direção de Cerro Alegre Alto, se depara com uma imensa plantação de petúnias, cultivadas anualmente pelo casal Hildegard e Arno José Pick. Nem mesmo eles sabem a quantidade de mudas que são plantadas no entorno da casa e do terreno da família. Porém, quem passa pela propriedade fica encantado com as cores e o contorno formado pelas flores nos gramados que envolvem a residência.
Hildegard conta que escolheu a flor há muito tempo pela beleza e durabilidade das petúnias. Semeadas em maio, as mudas vão para os canteiros entre os meses de julho e agosto. Elas sobrevivem floridas até a entrada do verão. “Eu levanto de manhã, às vezes uns minutinhos antes, para ficar admirando este jardim”, revela a aposentada.
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Aos 79 anos, Hildegard supervisiona o plantio, atribuição do esposo, Arno José, que tem 85 anos. Ele semeia as petúnias, faz as mudas e replanta. Tem ajuda para cortar a grama, mas é o responsável pela parte operacional do jardim. “É preciso cuidar das plantas em uma atividade quase que diária”, diz o aposentado. Somente a tarefa de regar as plantas, com água de poço para não consumir água tratada, leva em torno de uma hora.
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Hildegard espera inspirar mais pessoas, mostrando por meio do Projeto Repensar o seu jardim florido. Segundo ela, uma casa com flores é uma casa alegre, com mais vida e boa energia. A aposentada acredita que mais pessoas possam ver a iniciativa dela e do marido e transformar o jardim de casa em um espaço colorido. “Plantar flores é uma ação muito bonita. Tomara que todos tenham a iniciativa de cultivar plantas em casa.”
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Um casal bem-humorado
Bem-humorados com a produção de fotos para a Gazeta do Sul, o casal se descontrai. Arno José dispara: “É bom que estamos fazendo estas fotos para termos de recordação quando ficarmos velhos.”
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Ainda sobre as fotos, Hildegard quer saber para que tantos disparos e poses diferentes. “Precisa de tudo isso?”, questiona. Leitora da Gazeta do Sul há 36 anos, ela revela a importância que o diário tem na vida do casal no Bairro Aliança. “O dia que não tem Gazeta em cima da mesa, o pão não é bom no café”, comparou. Na casa deles, além da apreciação ao jardim florido, ler as notícias do dia é obrigação.
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