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FOTOS: os quase 50 modelos de videogames colecionados por Roberto

Olá! Nesta edição temos a oportunidade de conhecer um acervo de tirar o fôlego. Se alguém adorava jogar videogame, o santa-cruzense Roberto Silveira foi muito além. Ele virou nada menos do que um colecionador de videogames. Hoje já são quase 50 modelos diferentes, das mais diversas marcas e formatos. E, para enriquecer ainda mais essa coleção, juntou filmes, brinquedos, recortes, um universo incrível que fala muito alto no imaginário de cada pessoa.

Além disso, recordaremos dos relógios-cuco, que estavam presentes em tantas residências no passado, e que igualmente despertam (com perdão do trocadilho) o saudosismo e a nostalgia. Cito em especial um modelo em que o cuco, quando saía da casinha, jogava… bolinhas de aço.

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E também lembramos de um brinquedo que fez parte da infância de gerações: o pião! Quem, em outras épocas, não se fascinava com os giros intermináveis dessa peça? Há quem ainda goste de apresentar esse brinquedo a seus filhos.

Por fim, para fechar esta edição, recordamos a coleção que a Coca-Cola lançara na década de 1970, o Bingola, cartelas de bingo com 72 personagens diferentes. Viaje no tempo conosco!

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Colecionismo

Foi através do e-mail que o advogado e colecionador Roberto Silveira entrou em contato para apresentar suas coleções. Tem de tudo: filmes, brinquedos, recortes de jornais do time do coração, mas tem também uma magnífica coleção de videogames. Nascido em 1983, em Santa Cruz do Sul; casado com a Grazieli e pai do Gabriel e da Maria Eduarda, montou em sua residência um oásis do videogame. Na coleção tem Atari, Sega, Nintendo, Dactar etc. Já são quase 50 modelos diferentes. Tudo muito bem organizado e numa sequência por época.

Da Sega, tem Master System/Mega Drive/Game Gear/Mega CD/Saturn/Dreamcast, e nesse meio entraram os minigames, assim como da marca Nintendo tem Super Nintendo/Nintendo 64/Gamecube/Nintendo wii e depois vários portáteis. Bem, são inúmeros. Roberto nos conta que sempre teve vontade de ter um videogame em sua infância, mas, naquela época, tudo era mais complicado. Quando ele e seus irmãos ganharam o primeiro videogame, foi uma festa. Mais tarde, na febre das lan-houses, e aí já com seus 12 anos, montaram em sua residência um ponto de jogos. Lá tinha três videogames e três televisores, e assim comercializavam horas de jogos a amigos e vizinhos. Lembra ainda que os cartuchos de jogos eram trazidos pelo seu pai do Paraguai.

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Dos itens de seu acervo, ele acredita que o mais raro seja o Virtual Boy, um videogame de realidade virtual; desde o lançamento foram disponibilizados 22 jogos, mas só 14 chegaram na América. Já para mim, de todos os aparelhos, não tem como passar em branco o Atari e a lembrança do Hero ou do Dactar com River Raid, Pac-Man ou Enduro.

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O cuco anuncia a hora

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Eles são inúmeros, de vários tipos, marcas e tamanhos. Estou falando dos relógios de parede. Em especial, vou citar o famoso relógio-cuco, que tinha sua caixa toda entalhada com imagens de folhas e ao centro uma casinha de passarinho. A cada hora, o cuco sai para anunciar a hora cheia. Foi dessa forma que meu fata Machado se divertia comigo e meu irmão. Quando íamos visitá-lo, contávamos os segundos para entrar na oficina de armas do meu avô para ver o cuco; quando saía da sua casinha, meu vô jogava bolinhas de aço e dizia que eram os ovos do cuco. Lá íamos eu e meu irmão juntar as inúmeras bolinhas e depois esperar novamente pelo cuco.

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Roda, pião!

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Para Adriano Meier, o seu tesouro da infância ainda continua bem guardado. Hoje com 38 anos, o eletricista industrial, casado com Ester Beatriz Frederichs e pai do Gabriel F. Meier, de 4 anos, nos conta que foi em 1990 que seu padrinho o presenteou. Na época, Adriano tinha apenas 8 anos. Por muito tempo, o pião foi o passatempo dele e do seu irmão. Adriano também revelou que até ontem, quando me enviou a foto, seu filho não tinha conhecimento do brinquedo, e que a partir de agora os cuidados vão se redobrar, pois é a única recordação que sobrou da sua infância!

Adriano Meier e o filho Gabriel com o pião que ele próprio recebeu quando tinha 8 anos

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O bingo dos anos 70

Em 1977, as crianças também jogavam bingo! Foi na década de 70 que a Coca-Cola, em parceria com a Editora Abril, lançou a promoção Bingola. As 16 cartelas vinham nas revistas da editora, e as tampinhas com 72 personagens diferentes eram dos refrigerantes de Coca-Cola e Fanta. Diversão não faltava!

Confira a coleção particular de tampinhas da Coca-Cola Bingola:

Confira a coleção de cartelas e gibis Bingola:

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