Passava das 18h30 de sábado, 28, quando um sino começou a tocar no Sítio Thomas Ecke, em Rio Pardinho. A badalada convocava os visitantes a dirigirem-se a um pequeno lago na propriedade, dando início ao ponto alto da 2ª Noite das Lanternas.
Após o pôr-do-sol, cerca de 400 pessoas lançaram cerca de 250 luminárias na água. Aqueles que as decoraram também escreveram seus desejos. Alguns pediam sucesso no trabalho, outros expressavam a necessidade de paz, amor e felicidade. Uma delas flutuava carregando a mensagem “Que a melhor parte de vós não durma jamais”.
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Conforme o proprietário do sítio e presidente da Associação do Turismo Rural de Santa Cruz do Sul, Alexandre de Crescenzo Guedes da Luz, o evento foi inspirado nos tradicionais festivais de lanterna realizados na Ásia. Na Tailândia, o público aproveita para expressar suas esperanças e sonhos, seguindo as crenças budistas. “Então, a água transporta os teus desejos e agradecimentos”, afirmou Guedes.
Atentos à sustentabilidade, os organizadores fizeram as luminárias com material biodegradável. A estrutura é de madeira de reflorestamento, papel manteiga e bambu, para não impactar a natureza.
A programação iniciou-se às 15 horas. Visitantes de toda a região se encontraram no local. Muitos levaram cadeiras e até toalhas de piquenique para desfrutar do gramado e das atrações em meio à natureza.
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No espaço ainda havia uma estação gastronômica, com lanches e bebidas, e música ao vivo. Também foi possível degustar cerveja artesanal, produzida no município, além de vinhos da região. Uma feira de artesanato foi organizada. No clima do evento, havia opções de produtos aromáticos, velas e incensos, para levar para casa um cheiro que remete à natureza.
Durante o lançamento das lanternas no lago, iniciou-se uma apresentação de handpan, um instrumento musical em formato de disco. Com um som único, inspirado no estilo oriental, proporcionou um momento de introspecção e relaxamento.
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Para Guedes, trata-se de um evento diferenciado para a região, com potencial de se tornar uma tradição. Prova disso é que a primeira edição ocorreu em março, já havia reunido cerca de 200 visitantes e agora a quantidade dobrou. Pretende torná-lo recorrente, com previsão de realizar o próximo em seis meses.
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“Percebemos que há receptividade do público. As pessoas querem um evento que tenha um significado e possam participar de um momento mágico”, afirmou.
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A contadora Marilize Nogueira Doria, de 39 anos, de Santa Cruz do Sul, aproveitou o evento com o companheiro Vanderlei da Silva, 51 anos, e a filha Laura Gomes Doria, 3. A pequena foi responsável por decorar a lanterna que lançou no lago. Para Marilize, foi um momento de sair do agito da cidade e desfrutar do interior em família. “Foi ótimo para estarmos juntos, fazendo algo diferente e tão bonito”, afirmou.
A industriária Dourilda da Silva, de 51 anos, e a filha Maiara da Silva, 24, ficaram curiosas após ver o anúncio nas redes sociais e decidiram visitar Rio Pardinho para acompanhar a Noite das Lanternas. Maiara, que é fiscal sanitária em Santa Cruz, escreveu mensagens positivas, tanto para elas quanto para amigos. Fez também uma homenagem aos colegas que aguardam a nomeação em um concurso para vigilante sanitário no Distrito Federal. “É para dar força e trazer sorte”, afirmou. Para as duas, a ideia do evento é um excelente incentivo para desfrutar do meio ambiente.
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