Regional

FOTOS: moradores protestam contra as más condições da ERS-403

Moradores e usuários da ERS-403, rodovia que liga Rio Pardo a Cachoeira do Sul, protestaram na manhã desta sexta-feira, 22, contra as más condições de conservação da via. Com placas e cartazes alertando para possíveis acidentes, eles pediram recapeamento do trecho asfaltado e patrolamento e encascalhamento nas partes em que a estrada é de chão batido. O trânsito chegou a ficar interrompido por cerca de meia hora na localidade de Arroio das Pedras para a realização de uma caminhada pacífica.

Conforme a professora Magda Rodigues, que trabalha na Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) João Habekost, às margens da ERS-403, os problemas se arrastam por vários anos e está se tornando inviável trafegar pela rodovia. “Se desviamos de um buraco acabamos caindo em outro, isso causa danos nos nossos veículos.” Ela relata que na semana passada houve um acidente causado pelos buracos e que resultou em uma vítima com ferimentos leves. A preocupação é que a situação se repita e tenha mais gravidade. “Com a neblina esse risco se intensifica, pois não conseguimos enxergar os buracos”, alerta.

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Ela lamenta ainda a situação vivida pelos estudantes nos dias de chuva. “Desembarcam em frente à escola e caminham no barro, ficam com os pés encharcados.” O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), órgão responsável pela manutenção da rodovia, informou que executou, ao longo da semana passada, obras de reperfilagem do pavimento entre os quilômetros zero e 18, em Rio Pardo. A empresa contratada também está executando um serviço de tapa-buracos.

A autarquia destacou ainda que o bloqueio do tráfego de caminhões e carretas na Ponte do Fandango, na BR-153, em Cachoeira do Sul, desviou o trânsito desses veículos para a ERS-403. Com isso, os segmentos de chão batido não resistem, sobretudo nos dias chuvosos. Nesses locais, onde ocorrem obras de pavimentação e terraplanagem, o Daer instalou placas alertando para que veículos pesados não transitem em dias de chuva. “No entanto, a sinalização é desrespeitada e há formação de barro e atoladouros, problema que poderia ser minimizado com a colaboração dos caminhoneiros e será solucionado com o término da pavimentação da rodovia, previsto para 2023”, diz a nota.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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