FOTOS: Marília Fischer carrega o amor pela cultura na memória e no coração

Seja através do “alles gut?”, cumprimento no dialeto alemão que troca com o avô, ou do pão com schimia e salame, que aprendeu a comer na companhia da avó, Marília Fischer carrega – desde a infância – traços fortes da cultura germânica na memória e no coração. E é por esse sentimento pulsar de forma tão intensa que a jovem decidiu sair da zona de conforto e encarou o desafio de participar do concurso de soberanas da Oktoberfest. E a vontade que tinha de ser uma delas e espalhar energia – principalmente nos desfiles e no Pavilhão Central – tornou-se real. “Foi inacreditável a hora do anúncio. Sempre escutava a voz do Sandro anunciando o nome das eleitas e, naquele momento, era ele me anunciando”, relembra a agora princesa da 38ª Festa da Alegria.

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Apesar de o desejo de compor o trio ser antigo, a decisão de concorrer veio dois dias antes de encerrar-se o período de prorrogação das inscrições. A partir disso, uma intensa preparação passou a fazer parte dos dias de Marília. “Meu maior desafio sempre foi a fala. Por muito tempo, tive na cabeça que eu não era capaz. Mas foi um aprendizado enorme, uma virada de chave para a vida profissional e pessoal”, conta a arquiteta, que destaca, com entusiasmo, as novas experiências vivenciadas com o trio eleito. “Está sendo muito legal conhecer coisas novas e ter esse contato, ver como as pessoas gostam da Oktober e querem estar perto das soberanas. E é justamente essa a marca que queremos deixar: ser simples e tratar todas as pessoas com o carinho que elas merecem”.

Crossfiteira, leitora e caseira: a Marília fora do traje

Apesar de o dia a dia como arquiteta ocupar boa parte do tempo, há uma coisa de que a princesa da 38ª Oktoberfest não abre mão e que carrega como uma das maiores paixões: o crossfit. “Sou viciada. Não é só para exercício, é um hobby. Poderia ficar o dia todo no cross”, afirma, de riso fácil. E, para isso, ela acorda cedo. Aliás, Marília também é do time que dorme cedo. “Sou mais do dia do que da noite. Gosto de ficar em casa, tomar meu café de boa às 7 horas da manhã de domingo, ou sair para tomar um café. Também gosto muito de ler”, finaliza.

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