Rememorar a história do CTG Lanceiros de Santa Cruz e do município de Santa Cruz do Sul, que, de certa forma, se completam, foi o objetivo da apresentação da entidade na manhã deste domingo, 14. O grupo adulto começou apresentando a dança que conta sobre a construção da Catedral São João Batista, que foi dançada em 2010 durante o Enart. Naquele ano, o CTG conquistou sua melhor colocação.
Após, o Lanceiros apresentou danças tradicionais como a chimarrita, o balaio e o chote inglês. Para isso, a equipe utilizou, cada um, indumentárias que foram utilizadas em outras edições do Enart, de 2008 a 2019. A diversidade das vestes causou um colorido no palco que encheu os olhos de quem pôde ver o espetáculo. O patrão do CTG Lanceiros, Luciano de Oliveira Pereira, observa que foi um momento emocionante, mesmo com o pouco público que pode entrar no Ginásio Poliesportivo devido à pandemia. “Foi a consagração de um trabalho que já tinha sido feito em 2010 e pudemos reapresentar para homenagearmos a nossa Catedral e a nossa cidade. Nosso CTG está sempre procurando homenagear as coisas da nossa região.
Os últimos meses, marcados pela ausência de eventos tradicionalistas, trouxeram consigo reflexões sobre os tempos vividos anteriormente. Esse saudosismo esteve presente na apresentação do Lanceiros com o uso das indumentárias dos anos passados. “Foi muito triste, nesse tempo, ver nosso galpão fechado. Nessa retomada, pudemos apresentar um pouco da nossa história, e vimos muitos dos componentes do grupo emocionados, chorando. Nas indumentárias mostramos um pouquinho da história, a questão da colonização, de como foi feita a Catedral, dos nossos primeiros imigrantes, foi emocionante.”
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Mais emoção
Um dos integrantes do grupo do Lanceiros que se apresentou foi Cristian Staevie, 42 anos. Ele conta que a entidade estava com um projeto novo e precisou parar em razão da pandemia. “Precisamos parar e repensar muita coisa. Foi um retorno muito gradual até conseguir recuperar todo mundo. Muita gente ainda com medo, muita gente nova, estamos com mais de 50% do grupo que nunca tinha estado aqui e é isso que o Enart representa, a união, a fusão do antigo e do novo.”
Para ele, como nesta edição não há competição, a sensação foi até diferente dos festivais anteriores. “A emoção de estar participando, até acho que foi melhor, porque na competição estamos sempre envolvidos, e aqui fomos mais com o coração, mais emoção do que a própria técnica. Se a técnica não foi a melhor, com certeza a emoção foi, teve gente chorando, emocionado.”
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