“Todo mundo quieto! Mão na cabeça se não vai morrer!”, disse um assaltante. Os disparos de arma de fogo e explosões que foram ouvidos na noite dessa segunda-feira, 12, em Santa Cruz do Sul marcaram aquele que é considerado o principal teste da Brigada Militar. Um exercício simulado, ocorrido em dois pontos de forma simultânea, junto ao Banco do Brasil, da Rua Marechal Deodoro, no Centro, e na Protege Transporte de Valores, na Rua Júlio de Castilhos, no Bairro Goiás, testou a perícia de dezenas de policiais militares, que se passaram por vítimas, criminosos e também agente de restauração da ordem pública.
Os PMs foram colocadas à prova para reproduzir um assalto à mão armada, considerado um dos delitos mais graves a ocorrer em uma comunidade, devido ao alto grau de periculosidade e probabilidade de mortos e feridos. Tal qual os exemplos já vistos ao longo dos últimos anos, nos simulados dessa segunda, que iniciou às 21 horas no Banco do Brasil e na Protege, assaltantes portando armas longas se aproximaram dos alvos e renderam as vítimas que estavam no local.
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Usando uma esmerilhadeira, abriram o cofre e retiraram os malotes. Nesse meio-tempo, disparos de arma não letal e explosões controladas deram o tom de terror inflingido às supostas vítimas. Uma trilha sonora, colocada ao fundo, também gerou suspense. Um grande público, instalado em uma espécie de arquibancada nas escadas da Preaça Getúlio Vargas, pôde acompanhar a ação.
Lideranças municipais e convidados assistiram o simulado nas proximidades do Banco do Brasil, em uma estrutura elevada. O subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Douglas da Rosa Soares, também acompanhou o evento, junto de outros comandantes dos batalhões de Aviação, Bope, Choque e Força Tática do Estado. Pelo menos 300 policiais militares estiveram envolvidos na ação, desde o planejamento até a execução da atividade.
ASSISTA: Gazeta Notícias apresentou informações sobre o simulado de ataque a banco
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O desdobramento da fuga dos assaltantes, já no Parque de Eventos, foi assistido em um telão instalado na Praça Getúlio Vargas por aqueles que permaneceram no Centro. Ainda assim, no ponto final da atividade, muitos santa-cruzenses também estiveram acompanhando. Lá, uma das principais ações ficou por conta de PMs do Bope que, camuflados, adentraram a mata para prender os últimos assaltantes que haviam escapado da Força Tática.
Coordenado pelo Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), o simulado contou com a participação de outras instituições que atuam na segurança da região, como o Exército, Polícia Federal, Instituto-Geral de Perícias (IGP), Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
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Em uma coletiva antes do simulado, o coronel Douglas da Rosa Soares ressaltou o apoio das demais entidades. “Nosso objetivo é buscar que haja uma sinergia quando acontecer algo que fuja da normalidade, como é o caso de assalto a banco, em um município como é Santa Cruz. E para tal, em havendo isso, muitas forças da BM também vão ser alocadas na região”, afirmou.
Segundo o comandante do CRPO/VRP, coronel Giovani Paim Moresco, a ação objetiva manter a a ordem pública e preservar a cidade, além de garantir a aplicação da lei. “Este exercício faz parte do princípio de base da nossa instituição, que é realizar todo o treinamento necessário para que tenhamos condições de atender essa demanda, que é um das ocorrências que têm risco mais acentuado em toda a magnitude de atividades que a Brigada Militar desenvolve”, salientou.
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Ao final do simulado, já no Parque de Eventos, o coronel Douglas salientou o empenho dos policiais e agentes de outras instituições que atenderam o chamado e participaram da ação. “Essa é a reação integrada das forças de segurança, que atuaram para fazer a prisão daqueles que causaram o roubo a banco. Foi possível enxergar aqui como cada instituição pode colaborar para reagir a um evento tão traumático como é um roubo a um banco. Agradecemos o empenho de todos nesta atividades”, finalizou o sub-comandante-geral da BM.
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