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RAÍZES COLONIAIS

FOTOS: ciclistas têm caminho aberto para conhecer as belezas do Vale

Foto: Alencar da Rosa

Diferentes grupos participaram da atividade inaugural do circuito Raízes Coloniais

Umas das melhores formas de conhecer diferentes lugares é a contemplação por meio da experiência. Essa vivência é sentida em seu ápice pelos ciclistas, que percorrem longas distâncias, por trajetos inusitados pela possibilidade de ter um contato mais próximo com a natureza, fazer integração entre amigos e praticar esportes.

Na busca de ampliar as potencialidades turísticas regionais, o Vale do Rio Pardo passou, oficialmente, a ter o seu circuito de cicloturismo. O Raízes Coloniais, como foi batizado pelos gestores técnicos, que integram o Santa Ciclismo percorre nove municípios (Santa Cruz do Sul, Ver Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Rio Pardo), somando 298 quilômetros de variados tipos de caminhos e locais a serem explorados.

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Pelo relevo, que alcança uma altimetria (relação entre a diferença de nível – vertical – levando em conta a distância horizontal) de 5.369 metros, não é um trajeto indicado para iniciantes. Mas quem tiver começando e quiser praticar também pode fazer. Basta escolher alguma das cinco etapas no qual é dividido. O site www.raizescoloniais.com será lançando, nesta segunda-feira, para dar toda a orientação necessária, além de permitir a aquisição do passaporte do ciclista, documento que pode ser carimbado, conforme passam as fases. Também pela internet é possível conferir os pontos de parada, onde tem hospedagem, espaço para hidratação e lanches, além de fazer o seguro, que dá o suporte para eventuais acidentes.

Ponto amigo do ciclistas

Empresas e agroindústrias no trajeto do circuito receberam a placa Ponto Amigo do Ciclista. É o caso do Sítio 7 Águas, onde foi lançado. Outra que já detém esse título é a Kaffehaus, em Sinimbu. “Os ciclistas vinham para a cidade e não tinham nem água para tomar. Então criamos esse espaço. Hoje, não tenho clientes são amigos que passam por aqui”, disse a proprietária Silvana Graciela de Oliveira Busch. Com o marido Fernando Hennig, entende que há potencialidade da região para receber visitantes de fora e para incentivar atividades como os passeios de bicicleta entre de locais próximo.

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Eles e outros empreendedores participaram de capacitação proporcionada pela Emater/RS-Ascar, uma das responsáveis pela implantação do circuito. De acordo com um dos gestores técnicos do circuito e extensionista da Emater, Carlos Corrêa, três pontos são aprofundados com aqueles que receberão os visitantes: a arte de bem receber, o ajardinamento e as boas práticas na produção de alimentos.

Estrutura

Quem acessar o site, ou resolver ir direto, não terá problema em localização. São 157 encruzilhadas em todo o trajeto, mas em cada uma delas tem placa indicativa e pintura reflexiva, caso ocorra algum dano na sinalização vertical. “Entendemos que esse é um dos mais modernos circuitos do Estado, com esse tipo de orientação, o reforço com orientação do site e o seguro para os participantes que confirmarem o login”, enfatiza Corrêa.

O presidente da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), Djalmar Ernani Marquardt reforçou o potencial de atração de recursos para a região e para os empreendedores rurais. “Traz receita, dinheiro para os pequenos produtores, capacitação para os empreendedores. A partir desse início, certamente, muitos outros vão querer fazer parte e incrementar ainda mais”, destaca.

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O mesmo entendimento tem o prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker, que ressaltou o fato de que o circuito agrega pontos com a agroindústria, paradouros e que vai intensificar o turismo interno e como atrativo para as pessoas de outras regiões, que têm na prática do ciclismo um hobby.

Encarando o desafio

Alexius Foletto é analista de sustentabilidade na produção de tabaco. Nas horas vagas, integrante do Linha Bikers, o grupo de ciclismo da Linha Santa Cruz. Ele e outros companheiros participaram dessa atividade inaugural. Percorreram cerca de 15 quilômetros, mas estão propensos a planejar e fazer o restante do trajeto.

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“É importante para conhecer o interior, desenvolver o esporte, saúde e cultura. É uma união de fatores positivos”, diz ao referir-se a instituição do circuito Raízes Coloniais. A propósito, a inauguração oficial não poderia ser em data mais propícia. Mostra para os visitantes um pouco da cultura local, o que foi deixado pelos antepassados e foi apresentada à comunidade na antevéspera do aniversário de 173 anos da chegada dos imigrantes alemães em Santa Cruz do Sul.

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