ads1
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

FOTOS: chegou a hora do transplante das primeiras mudas de tabaco à lavoura

Os pais, Asti e Ereneu, com o casal Liane e Shirlei: o trabalho com o tabaco já começou em Linha Antão

Pelo segundo ano consecutivo a família Câmara-Scherner, de Linha Antão, no interior de Santa Cruz do Sul, antecipou o transplante de mudas de tabaco na propriedade. Nos nove hectares de terra são plantados 50 mil pés de tabaco, em uma ação que já começou. Antecipando em algumas semanas o plantio, os produtores esperam obter mais peso nas folhas e, ao mesmo tempo, evitar o calor excessivo do verão na hora da colheita.

Sirlei Marcos Scherner conta que nos primeiros dias de transplante, na segunda-feira, 25, e nessa terça-feira, 26, pela manhã, ele, a esposa, Liane Gilmara Câmara Scherner, e os pais dela, Asti e Ereneu Câmara, plantaram um total de 12,6 mil mudas. “Se tocássemos uma semana direto, com ajuda de máquina, todas as 50 mil mudas seriam transplantadas de uma só vez”, disse. O trabalho na propriedade, dedicado à produção de tabaco e à criação de gado de corte, é de responsabilidade dos dois casais.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Diversificação incrementa R$ 634,2 milhões na renda dos produtores

Publicidade

Scherner frisa que o tabaco plantado agora cresce logo e fica com a folha mais forte, por causa das temperaturas mais baixas. A muda não está imune à geada; porém, segundo ele, sofre menos quando adaptada ao canteiro da lavoura. “A gente ganha mais peso e, na hora da colheita, as folhas ficam menos queimadas do sol, assim como o trabalho, que é menos difícil para a gente”, complementou o produtor.

Plantando agora, a família colhe tudo até o fim de outubro, período em que começam também os temporais de vento e granizo, por conta da chegada da primavera à região. “A chuva dos últimos dias também ajudou, pois foi suficiente para garantir a umidade necessária do solo para o transplante das mudas”, destacou Liane. A produtora, que cursa Pedagogia, aproveita o período de aulas a distância para acelerar os processos na lavoura de tabaco da família.

Publicidade

Germinação: 70 dias é o tempo necessário para que as sementes de tabaco se transformem em mudas e possam ser plantadas na lavoura.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Já tem tabaco novo na lavoura: começa o plantio em parte do Rio Grande do Sul

Imune à estiagem

Publicidade

Como a família de Linha Antão antecipou o tabaco já na safra passada, a produção não foi afetada pela falta de chuva que castigou o Rio Grande do Sul desde novembro do ano passado. O contrário, a chuva em excesso ainda em outubro de 2020, prejudicou a colheita dos últimos pés de tabaco. “Aquela chuva em grande quantidade nos prejudicou no fim da safra passada”, confirmou Scherner.

Publicidade

O sogro dele, Ereneu Câmara, revela que a estiagem foi muito grande. A propriedade não chegou a ser tão impactada com a redução nas chuvas, pois há nascentes nas terras da família. No entanto, vizinhos perderam o milho e as forrageiras para o gado. “Nós temos cabeças de gado de corte e estas estão com a alimentação garantida. Não faltou água, nem para o milho. Tivemos muita sorte”, complementou Câmara.

LEIA TAMBÉM: Por dentro da safra: começa mais uma temporada!

Publicidade

Publicidade

LEIA MAIS: Nova safra de tabaco começa a ganhar forma na região

Publicidade

© 2021 Gazeta