O dia de sol e temperatura amena contribuíram para a grande movimentação nos cemitérios de Santa Cruz do Sul nesta quarta-feira, 2, por ocasião do Dia de Finados. Considerada uma data de reflexão e homenagens aos entes queridos que já partiram, o feriado levou muitas pessoas tanto ao Cemitério Municipal como ao Cemitério Católico São João Batista, os dois maiores da zona urbana do município. Além de colocar flores e arranjos nos túmulos e jazigos, os familiares aproveitaram para fazer a limpeza das sepulturas.
Uma das que realizava esse trabalho durante a manhã era Sônia Meireles da Silva, que estava acompanhada dos netos. Ainda que seja incomum a presença de crianças no local, ela diz que costumam ir todos os anos. “Eu acho bom que venham e eles também gostam. É importante valorizar a família e a memória daqueles que já morreram”, disse. Equipes da Prefeitura também atuaram ao longo do dia para auxiliar no recolhimento do lixo e prestar auxílio à população durante as visitas.
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Para a aposentada Maria Salvi, ir ao cemitério nesta data é um costume “sagrado” e que se repete nesta data. “Todos os anos estamos aqui limpando e deixando tudo bonito, porque eles merecem.” Ela diz que os familiares que estão sepultados foram pessoas boas e importantes e por isso merecem receber esse cuidado. Ainda que haja uma movimentação muito maior do que a de um dia comum, ela chama a atenção para o número reduzido de frequentadores para o Dia de Finados.
“Percebo que a cada ano está menor, antigamente não era possível sequer caminhar direito aqui dentro de tanta gente”, recorda. Maria acredita que a tradição de ir aos cemitérios e homenagear as pessoas que já morreram está se perdendo com o passar dos anos. “Isso que eu estou fazendo a minha filha não faz, ela vem aqui depois somente para olhar e rezar.”
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Dengue
Enquanto os visitantes depositavam vasos com flores nos túmulos dos dois cemitérios, os agentes de endemias estavam atentos para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Isso porque muitos recipientes usados são propícios para a formação de criadouros do Aedes Aegypti. Conforme a agente Rosane Figueiredo, a principal recomendação é retirar o papel celofane ou o plástico que envolve as flores antes de colocá-las sobre as sepulturas. Além disso, é preciso ter atenção com a espécie e evitar plantas que tenham folhas grandes ou formatos que possam armazenar água, como as bromélias.
Veja fotos da movimentação:
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