O tempo nublado não atrapalhou a fé e devoção de diversos santa-cruzenses que se reuniram neste feriado de Sexta-Feira Santa, 7, para realizar a 13ª Caminhada da Paixão de Cristo ao Parque da Cruz. Os fiéis saíram de frente da Catedral São João Batista, às 17 horas, e percorreram as ruas Ramiro Barcelos, Thomas Flores, do Moinho, Henrique Schuster, Arlindo Kothe, Irmão Pedro, Lotário Hauser, Edmundo Baumhardt, Avenida Dom Guilherme Müller e Guatambu. A procissão terminou às 19 horas, no Parque da Cruz.
O evento já tradicional é organizado pela Comunidade São Luís, do Bairro Monte Verde, e pela Comunidade Nossa Senhora do Carmo, do Bairro Margarida. A atividade religiosa iniciou com uma encenação em frente à Catedral. Ao longo do percurso, houve outras representações teatrais, relembrando os últimos momentos de Jesus Cristo, como uma Via Sacra.
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O encerramento do evento, no Parque da Cruz, contou com show de luzes, som e muita emoção. Os religiosos puderam acompanhar a encenação da crucificação, sepultamento e ressurreição de Cristo.
Busca por novos fiéis
Uma das organizadoras do evento, Denise Balparda, explica a origem da caminhada. “Ela começou há pelo menos 15 anos com os moradores do Bairro Monteverde e do Margarida, era um hábito da comunidade. Com o tempo percebemos a necessidade de alcançarmos mais pessoas, por isso trouxemos para o Centro do município”, explica.
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Denise conta que o objetivo das comunidades é reunir os fiéis para celebrar a religiosidade. “Estamos inseridos num bairro e temos a cruz como símbolo principal, buscamos fazer uma homenagem, reflexão e a busca da renovação da fé.”
Se engana quem pensa que o evento é exclusivamente católico. Denise frisa que há pluralidade religiosa na caminhada. “É um movimento católico, mas cristão acima de tudo. Hoje precisamos ter esse olhar democrático e ecumênico.” Ela cita que o evento busca, principalmente, a empatia. “Ninguém vive só, precisamos do outro”, finaliza.
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A religiosidade como laço familiar
A peregrinação na família Soares é passada de geração em geração. Odete, a matriarca, atualmente participa da encenação, mas anteriormente percorria o caminho junto das filhas Keila, de 35 anos, e Sharlene, de 31 anos. Agora, Keila leva o pequeno Vicente, de 4 anos, junto ao ato de fé. Para Keila, esta ação é de agradecimento. “Agora é o momento de agradecer as graças alcançadas, é o período do sacrifício e colocamos a fé sempre em primeiro lugar.”
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