Eram 17h07 dessa terça-feira quando duas caminhonetes da Polícia Civil chegaram com sirenes e giroflex ligados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). O movimento atraiu curiosos, que logo viram do se tratava a ação. As caçambas dos dois veículos estavam abarrotadas com pacotes embalados em um plástico azul. Terminava ali a diligência da maior apreensão de drogas em uma única ação da história policial do Vale do Rio Pardo.
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Cerca de 750 quilos de maconha, avaliados pela polícia em R$ 3 milhões, foram apreendidos pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) em um sítio de Linha Felipe Nery, no distrito de Boa Vista, interior do município. A ação foi coordenada pelo delegado regional Luciano Menezes e pelo titular da Draco, Marcelo Chiara. Conforme Menezes, o lugar foi identificado como ponto de armazenamento de entorpecentes, mas nem os agentes imaginavam que havia tanta droga escondida.
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“A gente já sabe que está rolando um movimento muito grande de venda de maconha. Segundo a nossa investigação, Santa Cruz está distribuindo para outras cidades do Rio Grande do Sul. Fomos até esse sítio muito distante do Centro, usado para armazenar entorpecentes. Imaginávamos que podiam ser encontrados uns 100 quilos, mas terminamos localizando 750 quilos de maconha com alto grau de pureza”, explicou o delegado regional.
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A residência, em estilo antigo, levantava pouca suspeita. Não havia ninguém no local e a droga estava escondida em um dos cômodos, com porta chaveada. “Vamos investigar para ver quem são os responsáveis por essa propriedade rural e chegar aos criminosos, que estão vendendo muito. Santa Cruz está virando polo de distribuição de maconha para todo o Estado do Rio Grande do Sul”, complementou Luciano Menezes.
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Marca de dez anos
Até o trabalho dessa terça-feira, a maior apreensão de drogas em uma única ação em Santa Cruz havia acontecido há quase dez anos, em 27 de agosto de 2013. Na data, a Polícia Federal (PF) apreendeu em Rio Pardinho 716,9 quilos de maconha dentro de um Kia Cerato abandonado em uma área de mata, com placas de Brusque, Santa Catarina. Na ocasião, a PF contou com o apoio da Defrec e da Brigada Militar.
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