FOTOS: aposentado tem uma coleção digna de figurar em cartão-postal

Olá! O Espaço Nostalgia é, por essência, um ambiente para a recordação. E recordar, como diz a palavra, é reaquecer no coração as lembranças de outras épocas e as experiências.

Os cartões-postais sempre foram um símbolo da preocupação de lembrar com carinho de viagens, pessoas, lugares, vivências. É com a coleção de postais de seu Arnildo de Fraga, residente em Reserva dos Kroth, entre Santa Cruz do Sul e Rio Pardo, que temos hoje a bela oportunidade de relembrar prédios, praças, eventos e olhares sobre o ambiente urbano da Santa Cruz de décadas passadas.

Junto com essa viagem proporcionada pelos postais, ainda vamos lembrar da máquina de costura do tempo da vovó, do jogo de dominó e de uma promoção digna de um super-herói. Venha conosco!

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Colecionismo
Acredita-se que o cartão-postal como o conhecemos tenha sido inventado em 1869 por um professor na Áustria. Aqui no Brasil eles começaram a ser usados a partir de 1880, e já vinham com selo. E foram justamente eles, os cartões-postais, que contagiaram nosso colecionador de hoje. Refiro-me ao aposentado Arnildo de Fraga, de 63 anos, residente na Reserva dos Kroth, localidade entre Santa Cruz do Sul e Rio Pardo.

Arnildo disse-me que tudo começou por acaso. Lembra que num certo dia olhou aquela foto (cartão-postal) da Fenaf na extinta Banca do Fritz, que ficava na Praça Getúlio Vargas, achou bonito e comprou. Dali em diante começou a adquirir outros e, quando se deu por conta, já estava colecionando. Toda vez que viajava trazia alguns de lembrança. A paixão era tanta que os amigos perceberam o carinho dele pelos cartões, e também começaram a trazer exemplares para presenteá-lo.

Certa vez, uma turma de colegas da Philip Morris perguntou a seu Arnildo o que ele gostaria de ganhar de presente de aniversário. Eis que o pedido foi: cartões-postais e um álbum para guardá-los. Nessa trajetória, já se somam várias centenas de cartões no acervo. Porém, diz que está cada vez mais difícil encontrá-los, em dias nos quais tudo ocorre via digital, e aquilo que antes estampava as lojinhas de suvenires em rodoviárias, aeroportos e bancas de revistas hoje tem de ser garimpado. Dos tantos postais que vi na coleção, separei alguns para quem deseja matar a saudade das antigas paisagens ou para os mais novos que querem conhecer um pouco de como era a cidade. Também escolhi cartões-postais com imagens de carros antigos. Vale a pena viajar através destas imagens.

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A máquina de costura
Chegar na casa da vovó ou da mãe e pedir para fazer uma bainha na calça ou até mesmo um modelito novo, isso era muito comum em outras épocas (e, aliás, nem tão distantes assim). Nas décadas passadas, praticamente toda dona de casa possuía uma máquina de costurar; às vezes ela era movida por uma alavanca na lateral, e em outros modelos era impulsionada por um pedal.

O jogo de dominó
Ninguém sabe ao certo quando o dominó foi inventado e começou a ser jogado. Mas, com certeza, nossos bisavôs, avôs e pais já se divertiam com ele. Para jogar, cada participante recebe sete pedras quando começa a rodada. Se na partida houver menos de quatro jogadores, as pedras restantes ficam no dorme para serem compradas. O jogo começa pelo jogador que tenha a pedra dobrada mais alta, e vence quem acabar primeiro com as pedras. Se você ainda não apresentou o dominó para o seu filho, fica aqui a dica.

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Uma promoção para fãs de um dos mais queridos super-heróis
Foi em 1989 que os batmaníacos ganharam de presente uma super-promoção. No mesmo ano em que o homem-morcego estreava novo filme nos cinemas do Brasil, bastava os fãs e apaixonados pelo Batman juntarem sete tampinhas roscadas de um litro ou 15 tampinhas simples da Pepsi e trocar por um dos seis modelos de copos da promoção. Eram dois copos com a imagem do Batman, um do Batmóvel, um do Bat-símbolo, um da Bat-Asa e um do Bat-Arpão.

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