Olá! Tem gente que gosta de cinema. E tem gente que gosta de alguns gêneros de filmes em especial. Pois o caxiense Luiz Juarez de Oliveira, radicado em Rio Pardo, gosta muito (!) de cinema. E mais ainda de bangue-bangue. Por ter nessa arte uma paixão, não relutou em reunir e preservar todos os filmes de faroeste a que conseguia ter acesso. Resultado: hoje, como o Espaço Nostalgia foi conferir, possui nada menos do que 2,5 mil unidades, entre bangue-bangue e seriados raros.
A sua coleção pode ser considerada um depositário da história desse gênero, pois permite ter um olhar panorâmico sobre as produções de diferentes épocas e países, com o registro dos grandes astros e dos personagens que se fixaram na memória dos espectadores.
E já que o tema da edição são filmes de faroeste, aproveitamos para recordar das arminhas de espoleta com as quais os guris brincavam, imitando as cenas que viam seus personagens favoritos protagonizar nas telas. E, ainda, para ativar a memória, lembramos do M2000, do Marathon e do Pony, sonhos de consumo da garotada nos anos 80 e 90. Por fim, quem não viajou em memória, nos anos 80, para o planeta Thundera com os… Thunder, Thunder, Thunder Cats? Ho!
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Colecionismo
Ele é conhecido como Rei do Faroeste. Estou falando de Luiz Juarez Leite de Oliveira. Já aposentado, com 73 anos de idade, se dedica há 40 anos ao hobby de colecionar filmes de faroeste e seriados dos anos de 1900 até 1960. Natural de Caxias do Sul, hoje morador de Rio Pardo, seu Juarez, como gosta de ser chamado, tem em seu acervo mais de 2,5 mil filmes de bangue-bangue e seriados raros.
Ao todo, o cinema da época produziu 225 seriados; destes, 218 seu Juarez tem em seu acervo, e sete deles foram queimados. Os seriados daquela época eram filmes de 12 ou 15 capítulos. Colecionador apenas de exemplares raros, com ele se encontram filmes em preto e branco e mudos. A coleção começou por acaso, quando seu antigo chefe solicitou um exemplar para olhar; Juarez foi atrás e conseguiu o filme. Na época, eles eram em fitas VHS, e foi desta forma que começou, e conquistou uma bela coleção. Depois acabou vendendo a coleção e voltou a colecionar, só que desta vez em DVD.
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Coincidência ou não, Juarez recorda que na sua infância já tinha grande paixão pelo faroeste. Tanto que tem uma foto dele com seu irmão Wolmes brincando com as arminhas de espoletas, quando ele tinha 8 anos e seu irmão 5. Ainda lembra que ele sempre era o mocinho. São tantos exemplares raros que entre eles está o primeiro filme, que se chama O Grande Roubo do Trem, com 12 minutos de duração, produzido em 1903.
Não pude deixar de reparar também nos clássicos Rin-Tin-Tin, Tex Ritter, Durango Kid, Bob Steele e Zorro. E, se não bastasse, ele igualmente tem seriados de super-heróis, como Batman e Robin e O Fantasma.
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Para pisar bem: o tênis faz diferença
Na edição anterior destacamos os tênis que fizeram sucesso nos anos 70 e no início dos anos 80. Hoje, vamos lembrar de seus sucessores. Há alguns dias, na casa do meu amigo Maurício Assmann, encontrei vários calçados desta época. Estou falando do M2000, que fez tanto sucesso que teve aparição até no filme De Volta para o Futuro, ou do Marathon, tênis da marca Adidas, sonho de consumo de muitos. E para os apaixonados pelo basquete, tínhamos aqui em Santa Cruz a Pitt/Corinthians, onde estes atletas usavam tênis com cano alto, e o Pony era um deles.
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As arminhas de espoletas
Nas décadas de 70 e 80 era comum ver a garotada brincando de cowboy versus apache. Era o auge dos filmes de faroeste, e os Forte Apache e as arminhas de espoleta faziam muito sucesso (aqui, algumas do meu acervo). Existiam os revólveres com seu coldre e os rifles. Em alguns kits ainda vinha a estrela do xerife.
Thunder, Thunder, Thunder Cats, ho!
Eles eram um grupo de felinos sobreviventes do planeta Thundera, e foi na década de 80 que a Pepsi lançou a promoção Pepsi dá Thundercats. Para você ganhar um copo com o nome do seu personagem preferido, tinha de juntar 24 pontos. Havia os copos com o Lion, o Snarf, o Panthro, o Tygra e a Cheetara, ou, ainda, se você conseguisse uma tampinha premiada, podia ganhar um personagem ou a espada, com a garra e o escudo.
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