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FOTOS: a experiência de Auschwitz

Não é novidade que a Europa é o melhor lugar do mundo para os amantes de História. O continente é recheado por descobertas feitas a cada passo dado nas terras do Velho Mundo. Para mim, não foi diferente. Conhecer a Europa e, principalmente, suas cidades históricas, foi um sonho que se tornou realidade em 2016.

Conheci Roma Antiga, o Vaticano, a inabalável Berlim, a majestosa Paris e cidades medievais de Portugal e da Espanha, mas nada se compara à experiência chamada Polônia – Cracóvia – Auschwitz. Nessa exata ordem, pois tudo acaba no campo nazista. Perde-se a noção, a pressão cai, a esperança de tempos melhores desaparece. Pelo menos por um tempo.

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Sempre me interessei por estudar a 2ª Guerra Mundial e, sendo o campo de concentração de Auschwitz o maior e mais conhecido do Holocausto, era meu sonho conhecer aquele lugar. Sabia que não seria fácil e doeria ver de perto o que restou do que parecia ser o fim do mundo.

Auschwitz fica localizado próximo à cidade de Cracóvia, na Polônia. Eu e mais quatro amigas ficamos hospedadas em um hostel da cidade, que tem seu turismo todo voltado à visitação do campo. Não é difícil encontrar no centro de Cracóvia agências que fazem o transporte até o local com guia incluso. A viagem até Auschwitz dura cerca de uma hora, mas no caminho pode haver congestionamento, o que atrasa um pouco a chegada.

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Mas Auschwitz não é só um campo de concentração. É uma rede de campos, pois junto a Birkenau, que também é conhecido por Auschwitz II, forma esse complexo de trabalho forçado e de extermínio de judeus, intelectuais, homossexuais e ciganos.

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Auschwitz é dividido em duas partes. A primeira, direcionada aos presos políticos, parece um pouco mais “humana”. Já Birkenau era o campo utilizado para presos comuns. De lá, só se saía morto. Neles, é possível visualizar os sanitários, todos agrupados, os beliches, nos quais uns dormiam por cima dos outros; os fornos de cremação e o trilho no qual chegava o vagão lotado. 

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São tantos detalhes que o turista vivencia na visita que dura aproximadamente três horas. As fotos de crianças utilizadas para experimentos científicos, objetos pessoais que lá estão expostos… Milhares de pares de sapatos, óculos e roupas dão a dimensão do horror que a Alemanha nazista representou para tantas pessoas. Não sei nem se é possível utilizar a palavra “turista”. Talvez quem vai ao local esteja mais para um visitante, alguém que queira ver tudo aquilo com os próprios olhos. Pouca gente faz fotos posadas e – convenhamos – nem faz sentido, e beira o ridículo. 

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Enfim, mesmo que dolorosa, considero a experiência que vivi em Auschwitz necessária, pois ver de perto o que aconteceu lá nos faz ver o que não queremos mais para a humanidade. Indico que Cracóvia esteja no roteiro de quem pretende fazer uma viagem à história na Europa. Eu poderia ficar falando de Auschwitz durante muito tempo, mas vou logo ao fim da minha história.

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