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FOTOS: a coleção de quem gosta de poupar

Olá! Na edição anterior, o Espaço Nostalgia atendeu à escolha dos leitores, que, em maioria, manifestaram interesse em conhecer minha coleção de latinhas de Nescau. Como a prevenção à saúde ainda não nos permite maior movimentação ou visitas a colecionadores em toda a região, aproveito para apresentar o segundo item proposto ao público: os cofrinhos que os bancos distribuíam entre os clientes para que a criançada se acostumasse a guardar moedas e, depois, abrir uma conta-poupança.

Portanto, hoje, a nossa edição é uma homenagem, por assim dizer, às finanças, à economia. Como diz o ditado, de pouquinho em pouquinho, ao longo do tempo, se consegue juntar um montão. É o exercício da economia individual e doméstica, ou mesmo comunitária e de uma nação.


Como estamos na semana de véspera da Páscoa, nada mais natural do que lembrarmos também das casquinhas de ovos de galinha, devidamente enfeitadas com papel crepom, recheados com cri-cri. E recordamos ainda do Pogobol, febre da garotada nos anos 80. Para completar, que tal a promoção atemporal que difundia a ideia de que “Amar é… Coca-Cola!” Simplesmente marcou época!

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Colecionismo

Na edição passada foi apresentada a escolha dos leitores, as latas de Nescau, brincadeira que fizemos no “Você Decide”. Como ainda estamos restritos a visitas em virtude da pandemia, nada mais justo do que satisfazer a outra parte dos leitores, que pediram pelos cofrinhos.

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E hoje, junto com minha coleção, trago eles: meus filhos Vinicius e Rafaela, ou seja, as crianças que eram o público-alvo para os papais abrirem uma conta-poupança. Tenho em meu acervo cofrinhos de várias décadas, mas acredito que nas décadas de 70 e 80 é que eles se tornaram a sensação. E para que os filhos desde cedo aprendessem a poupar, os pais abriam as contas-poupança.

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Além da caderneta personalizada, os bancos davam os fabulosos cofrinhos, para as crianças acumularem suas moedinhas, e alguns brindes. E se tinha banco que dava a chave do cofre, tinha outro que oferecia a galinha dos ovos de ouro.

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Mas não se esqueçam da formiguinha, que, de pouquinho em pouquinho, juntava um monte. Com o passar dos anos, os bancos diminuíram os investimentos nessa área, mas ainda nas décadas seguintes eles vieram com uma turminha de monstros. E até hoje é possível encontrar bancos que ainda distribuem cofrinhos: recentemente, um banco lançou alguns com temas muito legais, não só para as crianças, mas também para os adultos.

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Ovos de Páscoa de outra época

Hoje vamos recordar dos ovos de Páscoa de açúcar e dos ovos de galinha recheados com amendoim. É essa lembrança que tenho de quando ia visitar minha tia Aura Machado, isso lá na antiga casa do Fata.

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Quando chegava lá, a primeira coisa era procurar o ninho de Páscoa; dentro dele, um vistoso e gigantesco ovo de açúcar, rodeado de casquinhas de ovos de galinha pintadas à mão e recheadas com cri-cri, e, para complementar as guloseimas, os bombons de frutas. Tudo muito diferente de hoje, onde são inúmeras as opções de ovos de chocolate e coelhos nas prateleiras dos mercados.

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Pogobol

Parecido com Saturno, foi com a combinação de uma plataforma e duas bolas sobrepostas que surgiu o Pogobol, um dos brinquedos mais famosos de sua época. Ele foi lançado pela Estrela, em 1987. Logo de cara, vendeu 800 mil unidades. Não bastava ter apenas agilidade; era preciso ter também muito equilíbrio.

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Amar é…Coca-Cola!

Mais uma da década de 70. Foi com o casal mais romântico de todos os tempos que a Coca-Cola lançou a promoção “Amar é…” Em cada tampinha, os plásticos ou vedantes vinham com uma mensagem de amor. Além das histórias, você ainda podia descolar prêmios e um álbum exclusivo para colar os vedantes. Os brindes se dividiam entre camisetas, copos, porta-copos e pôsteres.

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